ASPECTOS CLÍNICOS E RADIOGRÁFICOS DA DISPLASIA DE COTOVELO EM CÃES DA RAÇA RETRIEVER DO LABRADOR NO RIO DE JANEIRO, RJ

Autores

  • Paulo Souza Junior
  • Norma Vollmer Labarthe
  • Janis Regina Messias Gonzales
  • Núbia Karla de Oliveira Almeida

DOI:

https://doi.org/10.21708/avb.2009.3.2.1172

Resumo

A displasia de cotovelo é uma osteocondrose comum em cães jovens de raças grandes a gigantes cujos fatores de riscos incluem nutrição, genética e manejo. Avaliações clínicas e radiográficas foram feitas em 30 cães da raça Retriever do Labrador com idade acima de 12 meses, independentemente de sintomatologia. Também foram incluídos animais com idade inferior a 12 meses de idade, caso sintomáticos. Os sinais radiográficos de displasia de cotovelo foram identificados em 36,1% dos animais (11/30). A incongruência articular e a fragmentação do processo coronóide medial da ulna foram as principais causas identificadas e coexistiram na maioria dos casos (9/11). A efusão e crepitação articulares foram os sinais clínicos que melhor se associaram à doença. Embora não tenha sido possível comprovar estatisticamente, a projeção mediolateral em semiflexão foi aquela que permitiu identificar o maior número de alterações radiográficas. A presença de osteófitos na cabeça do rádio foi o sinal mais freqüente de doença articular degenerativa (10/11). O estudo confirma a displasia de cotovelo como um freqüente distúrbio do desenvolvimento esquelético na raça e alerta para a necessidade de rigorosa seleção reprodutiva destes animais.

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Publicado

2009-09-17

Edição

Seção

Original Articles / Artigos de Pesquisa

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