PRODUÇÃO DE HEMOLISINAS POR Staphylococcus aureus ISOLADOS DE CASOS DE MASTITE BOVINA SUBCLÍNICA

Autores

  • Elizabete Rodrigues da Silva Universidade Federal Rural de Pernambuco, Unidade Acadêmica de Garanhuns

DOI:

https://doi.org/10.21708/avb.2012.6.2.2306

Resumo

Com o objetivo de avaliar a produção das hemolisinas alfa, beta e delta, foram analisadas 78 amostras de Staphylococcus aureus isoladas de casos de mastite bovina subclínica. Em ágar sangue de ovino e/ou equino, 100% das amostras apresentaram atividade hemolítica, com 58 amostras produzindo a toxina alfa; 73 a delta e 76 a beta, correspondendo a 74,4, 93,6 e 97,4% das amostras, respectivamente. A análise da produção combinada mostrou que em 70,5% das amostras houve co-produção de alfa+beta+delta; em 20,5% beta+delta; em 2,6% alfa+beta; e em 1,3% alfa+delta. A produção de um único tipo de toxina foi observada em apenas quatro amostras, sendo três (3,8%) produtoras da toxina beta e uma (1,3%) amostra da toxina delta. A mensuração do diâmetro dos halos hemolíticos indicou produção de uma grande quantidade de toxina. Além disso, a maioria das amostras (70,5%) demonstrou atividade hemolítica às 24 horas de incubação. Estes resultados demonstraram que vacas com mastite subclínica são um importante reservatório de Staphylococcus aureus com habilidade de produzir hemolisinas.

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Biografia do Autor

Elizabete Rodrigues da Silva, Universidade Federal Rural de Pernambuco, Unidade Acadêmica de Garanhuns

Unidade Acadêmica de Garanhuns, área de microbiologia

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Publicado

2012-11-10

Edição

Seção

Original Articles / Artigos de Pesquisa