Microbiological profile of milk produced on dairy farms in the State of São Paulo according to the standards of Normative Instruction 62 of the Brazilian Ministry of Agriculture, Livestock and Food Supply

Autores

  • Adna Crisléia Rodrigues Monção de Lima Programa de Pós-graduação em Produção Animal Sustentável do Instituo de Zootecnia de Nova Odessa- Centro APTA de Bovinos Leiteiros, Instituto de Zootecnia (IZ).
  • Mariana Santos de Miranda Instituto de Zootecnia, Rua Heitor Penteado 56, Nova Odessa, SP 13460-000, Brasil.
  • Lívia Castelani Instituto de Ciências Biomédicas, da Universidade de São Paulo (ICB- USP).
  • Juliana Rodrigues Pozzi Arcaro Instituto de Zootecnia, Rua Heitor Penteado 56, Nova Odessa, SP 13460-000, Brasil.
  • Claudia Rodrigues Pozzi Instituto de Zootecnia, Rua Heitor Penteado 56, Nova Odessa, SP 13460-000, Brasil.
  • Eder Pinatti Instituto de Economia Agrícola da Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios (IEA/APTA) da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo (SAA/SP).

DOI:

https://doi.org/10.21708/avb.2015.9.2.4565

Resumo

Objetivou-se avaliar o atendimento à Instrução Normativa 62 em propriedades leiteiras no estado de São Paulo, estudar a ocorrência de mastite subclínica de quartos mamários por meio do California Mastitis Test (CMT) e da contagem de células somáticas (CCS), estabelecer a etiologia da mastite, analisar o comprometimento da CCS das diferentes propriedades de acordo com os micro-organismos isolados e verificar a influência das condições climáticas na ocorrência de mastite. Os percentuais de mastite subclínica analisados pelo CMT em relação ao número de animais e quartos mamários foram de 48,3% (232/480) e 26,2% (496/1892) respectivamente. Considerando o limite atual de CCS da IN 62, 88,8% das propriedades atendem a IN 62. No entanto, analisando o objetivo final da IN 62 que é atingir 400.000 céls/mL algumas propriedades já ultrapassam e outras estão muito próximas desse limite. As frequências dos micro-organismos por propriedade foram diferentes. As propriedades E e D tiveram os resultados mais críticos. Entre as 388 amostras positivas ao exame microbiológico, Staphylococcus aureus foi o micro-organismo mais prevalente, com 34,02% dos isolados. O Streptococcus spp. foi o agente mais associado às elevadas CCS, com coeficiente de correlação de 0,20286. O trabalho mostrou que os patógenos da mastite consistem em um fator de variação da resposta celular. Os micro-organismos isolados representam uma redução na produção e qualidade do leite, além de oferecerem vários riscos à saúde humana. A associação entre clima e mastite está subordinada ao tipo de manejo adotado, profilaxia e também à estrutura e limpeza das instalações da propriedade.

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Biografia do Autor

Adna Crisléia Rodrigues Monção de Lima, Programa de Pós-graduação em Produção Animal Sustentável do Instituo de Zootecnia de Nova Odessa- Centro APTA de Bovinos Leiteiros, Instituto de Zootecnia (IZ).

Laboratório de Bromatologia e de Minerais/Centro de Pesquisa e Desenvolvimento de Nutrição Animal e Pastagens, Instituto de Zootecnia (IZ) (08/2010 a 01/2012); Laboratório da Qualidade do Leite/Centro APTA de Bovinos Leiteiros, IZ 02/2012 a atual.

Mariana Santos de Miranda, Instituto de Zootecnia, Rua Heitor Penteado 56, Nova Odessa, SP 13460-000, Brasil.

Mestre em Zootecnia pela Universidade Federal de Lavras (2004) e Técnica de Apoio a Pesquisa Científica e Tecnológica do Instituto de Zootecnia - CAPTA Bovinos Leiteiros.

Lívia Castelani, Instituto de Ciências Biomédicas, da Universidade de São Paulo (ICB- USP).

Mestre em Produção Animal Sustentável, pelo Instituto de Zootecnia (2012) e Doutoranda em Microbiologia, pelo Instituto de Ciências Biomédicas, da Universidade de São Paulo (ICB- USP).

Juliana Rodrigues Pozzi Arcaro, Instituto de Zootecnia, Rua Heitor Penteado 56, Nova Odessa, SP 13460-000, Brasil.

Médica Veterinária pela Faculdade de Medicina Veterinária da USP (1980), mestre em Nutrição Animal pela Faculdade de Medicina Veterinária da USP (1998), doutora em Qualidade e Produtividade Animal pela Faculdade de Zootecnia e Engenharia de Alimentos/USP (2005), pesquisadora nível VI do Instituto de Zootecnia e docente do Programa de Pós-graduação em Produção Animal Sustentável do Instituto de Zootecnia.

Claudia Rodrigues Pozzi, Instituto de Zootecnia, Rua Heitor Penteado 56, Nova Odessa, SP 13460-000, Brasil.

Doutora em Ciências, no Instituto de Ciências Biomédicas pela Universidade de São Paulo (2000). Atualmente é Pesquisadora Científica VI do Instituto de Zootecnia, APTA e docente do Programa de Pós-graduação em Produção Animal Sustentável do Instituto de Zootecnia.

Eder Pinatti, Instituto de Economia Agrícola da Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios (IEA/APTA) da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo (SAA/SP).

Mestre em Zootecnia pela Universidade de São Paulo, Fac. de Zootecnia e Eng. de Alimentos - FZEA/USP (2003) e Pesquisador Científico IV do Instituto de Economia Agrícola.

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Publicado

2015-07-01

Edição

Seção

Original Articles / Artigos de Pesquisa

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