RESTABELECIMENTO FUNCIONAL DO TENDÃO EXTENSOR DIGITAL LONGO SUBMETIDO A IMPLANTE DE ENXERTO JUGULAR HOMÓLOGO PÓS-RESSECÇÃO PARCIAL EM EQUINOS

Autores

  • Carlos Alberto Hussni Departamento de Cirurgia e Anestesiologia Veterinária, Faculdade de Medicina Veterinaria e Zootecnia - FMVZ, UNESP, Botucatu - SP
  • Paloma Tavora Ferreira Departamento de Cirurgia e Anestesiologia Veterinária, Faculdade de Medicina Veterinaria e Zootecnia - FMVZ, UNESP, Botucatu - SP - Bolsista FAPESP-IC
  • Luciano Barbosa Instituto de Bociências - UNESP - Botucatu
  • Marcos Jun Watanabe Departamento de Cirurgia e Anestesiologia Veterinária, Faculdade de Medicina Veterinaria e Zootecnia - FMVZ, UNESP, Botucatu - SP
  • Celso Antonio Rodrigues Departamento de Cirurgia e Anestesiologia Veterinária, Faculdade de Medicina Veterinaria e Zootecnia - FMVZ, UNESP, Botucatu - SP
  • Ana Liz Garcia Alves Departamento de Cirurgia e Anestesiologia Veterinária, Faculdade de Medicina Veterinaria e Zootecnia - FMVZ, UNESP, Botucatu - SP

DOI:

https://doi.org/10.21708/avb.2014.8.4.4981

Resumo

Estudou-se o restabelecimento funcional do membro de equinos submetidos a ressecção parcial do tendão extensor digital longo, comparando-se um grupo de sete animais com aplicação de enxerto jugular homólogo fixado em glutaraldeído (GE) com um grupo de dez animais sem a utilização de enxertos (GC). Todos os animais foram submetidos à tenectomia segmentar do extensor digital longo do membro pélvico, com retirada de pele e de segmento do tendão, seguindo a sutura do enxerto nos animais do GE. As feridas foram tratadas por segunda intenção com curativo local, proteção com bandagem e tala. Para ambos os grupos se observou e comparou características das feridas, tempo de restabelecimento funcional do membro em locomoção a passo (dias), planimetria das feridas e aspectos ultrassonográficos do tendão e do tecido neoformado. As feridas mostraram semelhança entre os grupos com sangramento inicial e formação de tecido de granulação. Em três animais do GC formou-se granulação exuberante. Os enxertos aplicados mostraram-se escurecidos e justapostos à granulação sem exuberância nos animais do GE. O tempo de restabelecimento funcional do tendão no GE foi significativamente menor (tempo médio de 28,3 dias) que o GC (45,9 dias) As planimetrias diferiram significativamente (P<0,05) nos momentos 10 e 20 (dias), sendo semelhantes no momento final. Exames ultrassonográficos confirmaram a integridade tendínea pré-operatória e no pós-operatório houve a observação do "tecido" neoformado envolvendo o enxerto implantado, sem sobrepô-lo, não ultrapassando as bordas da ferida e não organizado como o tendão pré-existente, e com evidente atividade circulatória visível pela movimentação do sangue na granulação neoformada. O enxerto aplicado na falha de tendão reduziu o tempo de restabelecimento funcional do membro e contribuiu na inibição da formação de granulação exuberante.

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Biografia do Autor

Carlos Alberto Hussni, Departamento de Cirurgia e Anestesiologia Veterinária, Faculdade de Medicina Veterinaria e Zootecnia - FMVZ, UNESP, Botucatu - SP

Professor Adjunto da área de Cirurgia de Grandes Animais, Departamento de Cirurgia e Anestesiologia Veterinária da UNESP, Botucatu -SP, atua com equinos e ruminantes, orienta mestres e doutores.

Paloma Tavora Ferreira, Departamento de Cirurgia e Anestesiologia Veterinária, Faculdade de Medicina Veterinaria e Zootecnia - FMVZ, UNESP, Botucatu - SP - Bolsista FAPESP-IC

Médica Veterinária Autônoma foi bolsista de Iniciação Científica pela FAPESP.

Luciano Barbosa, Instituto de Bociências - UNESP - Botucatu

Professor de Bioestatística, Doutor e atua na docencia em graduação e pós-graduação.

Marcos Jun Watanabe, Departamento de Cirurgia e Anestesiologia Veterinária, Faculdade de Medicina Veterinaria e Zootecnia - FMVZ, UNESP, Botucatu - SP

Professor de Cirurgia de Grandes Animais e atua em Medicina Esportiva.

Celso Antonio Rodrigues, Departamento de Cirurgia e Anestesiologia Veterinária, Faculdade de Medicina Veterinaria e Zootecnia - FMVZ, UNESP, Botucatu - SP

Professor Adjunto da Área de Cirurgia de Grandes Animais - equinos e ruminantes.

Ana Liz Garcia Alves, Departamento de Cirurgia e Anestesiologia Veterinária, Faculdade de Medicina Veterinaria e Zootecnia - FMVZ, UNESP, Botucatu - SP

Professora Adjunta atua em Cirurgia e Terapia Celular em grandes Animais.

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Publicado

2015-07-16

Edição

Seção

Original Articles / Artigos de Pesquisa

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