Protozoários intestinais em chinchilas (Chinchilla lanigera) criadas em cativeiro, na região serrana do estado do Espírito Santo, Brasil.

Autores

  • Brenda Saick Petroneto Discente do Departamento de Medicina Veterinária do Instituto de Ensino Superior do Espírito Santo, Multivix – Castelo, Campus Izaías Mendes da Cruz, Castelo, Espírito Santo, Brasil.
  • Bruna Fernandes Calegari Discente do Departamento de Medicina Veterinária do Instituto de Ensino Superior do Espírito Santo, Multivix – Castelo, Campus Izaías Mendes da Cruz, Castelo, Espírito Santo, Brasil.
  • Paula Sansão Discente do Departamento de Medicina Veterinária do Instituto de Ensino Superior do Espírito Santo, Multivix – Castelo, Campus Izaías Mendes da Cruz, Castelo, Espírito Santo, Brasil.
  • Débora Colli Bonadiman Discente do Departamento de Medicina Veterinária do Instituto de Ensino Superior do Espírito Santo, Multivix – Castelo, Campus Izaías Mendes da Cruz, Castelo, Espírito Santo, Brasil.
  • Gabriel do Nascimento Moulin Discente do Departamento de Medicina Veterinária do Instituto de Ensino Superior do Espírito Santo, Multivix – Castelo, Campus Izaías Mendes da Cruz, Castelo, Espírito Santo, Brasil.
  • Maria Aparecida da Silva Setor de Patologia Animal do Laboratório de Morfologia e Patologia Animal da Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro (UENF), Campos dos Goytacazes, Rio de Janeiro, Brasil.
  • Juliano Izidoro Médico Veterinário Autônomo
  • Vinícius Menezes Tunholi-Alves Departamento de Parasitologia Animal (DPA), Instituto de Veterinária (IV), Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ).
  • Victor Menezes Tunholi Departamento de Parasitologia Animal (DPA), Instituto de Veterinária (IV), Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ).

DOI:

https://doi.org/10.21708/avb.2015.9.1.5206

Resumo

Chinchilla lanigera é um roedor proveniente do Chile e sua domesticação foi inicialmente estabelecida para fins comercias objetivada na produção de peles e carnes. Dentre as doenças parasitárias que acometem tais animais, as protozooses mostram-se mais prevalentes causando sérios problemas clínicos e sanitários. O objetivo do presente estudo foi verificar a ocorrência de Giardia spp.,Eimeria spp., e Cryptosporidium spp. em chinchilas provenientes de uma criação comercial localizada no município de Afonso Cláudio, Espírito Santo, Brasil. Para isto, foram coletadas fezes de cem chinchilas sendo estas submetidas aos métodos de Faust para detecção de cistos de Giardia spp., método de Sheather para visualização de oocistos esporulados de Eimeria spp.e ao método de coloração de Ziehl-Neelsen, para detecção de oocistos esporulados de Cryptosporidium spp. A frequência de cada protozoose foi determinada a partir do quociente estabelecido entre o número de casos positivos e número total de animais e os resultados foram expressos como variação percentual (%). As leituras obtidas de cada técnica coproparasitológica foram realizadas em duplicata. Após o processamento das amostras fecais, frequências de infecção de 38% (38/100) para Giardia spp., 19% (19/100) para Cryptosporidium spp. e de apenas 8% (8/100) para Eimeria spp. foram demonstradas. Apesar do parasitismo nenhum dos animais apresentaram sinais clínicos evidentes das infecções. Adicionalmente, houve associação entre a positividade das infecções, a faixa etária e o sexo dos animais analisados.

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Publicado

2015-04-01

Edição

Seção

Original Articles / Artigos de Pesquisa

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