Sepse em felino associada à peritonite infecciosa felina

Autores

  • Flávia Rosental de Oliveira Pós-graduada em Clínica Médica e Cirúrgica de Pequenos Animais pelo Instituto Qualittas de Pós Graduação. Universidade Castelo Branco. São Paulo. Brasil. * Autor para correspondência: flarosental@gmail.com
  • Juliana de Abreu Pereira Doutoranda em Medicina Veterinária (Programa de Pós Graduação em Medicina Veterinária - Patologia e Ciências Clínicas). Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro. Seropédica. Rio de Janeiro. Brasil.
  • Ronald Paiva Moreno Gonçalves Professor do Instituto Qualittas de Pós-Graduação em Medicina Veterinária na área de Clínica Médica e Cirúrgica de Pequenos Animais; Doutor em Farmacologia pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC).

DOI:

https://doi.org/10.21708/avb.2015.9.3.5413

Resumo

Nos últimos anos, a população felina tem crescido seu número; uma vez que os felinos, enquanto animais de vida livre constituem um atrativo modelo de animal doméstico adaptado aos dias atuais. Ao mesmo tempo, por ainda apresentarem grande parte de sua rotina adaptada ao ambiente silvestre, torna-se difícil a identificação de enfermidades nos animais por parte de seus proprietários, o que resulta em visitas tardias aos estabelecimentos veterinários; e esta demora é diretamente proporcional aos agravos demonstrados nos casos da rotina da Medicina de Felinos. Neste contexto, pode-se observar que a Medicina Veterinária de Felinos Domésticos apresenta grande possibilidade de desenvolvimento, tanto nas ciências básicas quanto nas ciências clínicas. A sepse, entidade clínica bem definida na Medicina Humana, constitui um desafio diagnóstico na Medicina Felina, pela dificuldade de determinação dos sintomas, bem como da dificuldade de diagnóstico pelos clínicos veterinários. Esta síndrome pode ser definida como um processo inflamatório sistêmico secundário à processo infeccioso, cujo tratamento encontra-se embasado na correção dos distúrbios hidroeletrolíticos, reestabelecimento da pressão arterial normal, manejo da hipotermia, antibioticoterapia e nutrição parenteral e enteral adequada as necessidades energéticas do paciente; fatores estes determinantes para o sucesso da terapia do paciente crítico. O presente estudo teve por objetivo descrever o caso clínico de felino portador de sepse, bem como a terapêutica empregada para o mesmo; afim de contribuir para o entendimento desta entidade clínica pouco estudada em Medicina Veterinária.

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Publicado

2015-10-01

Edição

Seção

Clinical Reports / Casos Clínicos

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