Emergência e desenvolvimento de plantas daninhas em função da profundidade de semeadura e intensidade luminosa
DOI:
https://doi.org/10.1590/1983-21252023v36n303rcPalavras-chave:
Sida rhombifolia. Senna obtusifolia. Sombreamento. Luminosidade. Radiação solar.Resumo
Compreender os aspectos de emergência e desenvolvimento de plantas daninhas é essencial na tomada de decisão para estratégias de manejo. Neste trabalho foram avaliados em condições de campo, os efeitos de diferentes profundidades de semeadura e intensidades luminosas na emergência e no desenvolvimento das plantas daninhas Sida rhombifolia e Senna obtusifolia. Cada espécie constituiu um experimento e o delineamento experimental utilizado foi o inteiramente casualizado, com quatro repetições. Os tratamentos foram dispostos em esquema fatorial 6 x 4, sendo o primeiro fator correspondente as seis profundidades de semeadura (0,5; 1,0; 2,0; 4,0; 8,0 e 12,0 cm) e o segundo a quatro intensidades luminosas (100%, 70%, 50% e 30% da luz solar). Avaliou-se diariamente a emergência das plântulas para obtenção da emergência e do índice de velocidade de emergência. A altura, o tempo até a indução floral e a matéria seca das plantas no florescimento também foram avaliadas. Quando submetidas a diferentes níveis de sombreamento as plântulas de S. rhombifolia emergem em até 12,0 cm de profundidade. As plântulas de S. obtusifolia emergem em todas as profundidades de semeadura, mesmo quando submetidas a diferentes intensidades de radiação solar. As plântulas das espécies S. rhombifolia e S. obtusifolia emergem menos e em menor velocidade em semeaduras entre 8,0 e 12,0 cm de profundidade e se desenvolvem melhor em condições de luz solar plena em semeaduras entre 1,0 e 4,0 cm de profundidade. Portanto, maiores profundidades atrasam o desenvolvimento de ambas as espécies, sendo uma importante informação para o manejo dessas plantas daninhas.
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