PERFIL DE ÁCIDOS GRAXOS NO LEITE DE CABRAS ALIMENTADAS COM NÍVEIS CRESCENTES DE FENO DE FLOR-DE-SEDA

Autores

  • Genildo Fonseca Pereira
  • Angela Patrícia Alves Coelho Gracindo
  • André Fernandes da Fonseca Tinoco
  • Pablo Henrique Machado de Oliveira
  • Adriano Henrique do Nascimento Rangel

Palavras-chave:

perfil lipídico

Resumo

O objetivo deste estudo foi avaliar a substituição do concentrado pelo feno de flor-de-seda nos níveis de 0; 15; 30; 45; e 60%, sobre o perfil de ácidos graxos presentes no leite de cabras. Foram utilizadas cinco cabras do tronco alpino, multíparas, com 106 dias de lactação ao início do experimento, ordenhadas manualmente duas vezes ao dia (06:00 e 16:00). As cabras foram distribuídas em um quadrado latino 5 X 5, consistindo em cinco períodos de 13 dias dos quais os 10 primeiros dias de cada período eram de adaptação as novas dietas e os outros três, de coleta de leite. Foram identificados a presença significativa de 13 ácidos graxos, sendo 8 saturados de cadeias curta, média e longa (C6 a C20), 3 monoinsaturados de cadeias média e longa (C14 a C18) e 2 polinsaturados de cadeia longa (C18:2 e C18:3). Não houve diferença significativa (P>0,05) para as variáveis estudadas, exceto para o ácido miristoléico (P<0,05). A presença do CLA (ácido linolêico conjugado) não foi evidente, contudo seus precursores (C18:2 e C18:3) foram identificados. Conclui-se que o feno de flor-de-seda pode ser incluído na dieta, com participação de até 60%, sem que os AG essenciais apresentem diminuição significativa.

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Publicado

23-07-2009

Edição

Seção

ARTIGOS CIENTÍFICOS