ADUBAÇÃO COM BORO E ZINCO NO CULTIVO DE MILHO EM NEOSSOLO LITÓLICO DISTRÓFICO
DOI:
https://doi.org/10.1590/1983-21252022v35n412rcPalavras-chave:
Zea Mays L. Nutrição mineral. Micronutriente.Resumo
O objetivo desse trabalho foi avaliar o efeito da aplicação via solo de doses de boro (B), com ou sem adubação com zinco (Zn), sobre o crescimento, componentes de produção e produtividade do Milho em Neossolo Litólico distrófico, com baixos teores de B e Zn. O delineamento experimental utilizado foi blocos casualizados, em esquema fatorial 6 x 2, correspondente a seis doses de (B) aplicadas no solo (0, 1, 2, 3, 4 e 5 kg ha-1) e, sem e com adubação de Zn (2,0 kg ha-1 de Zn), ambas realizadas na semeadura, com quatro repetições. No estádio fenológico R1, foram avaliadas as variáveis de crescimento: diâmetro de colmo e altura de plantas, juntamente com o índice SPAD de clorofila. No estádio fenológico R6 foram analisados comprimento da espiga; massa de mil grãos, produtividade e dose de máxima eficiência (DME). A adubação com boro e zinco aumenta a produtividade do milho em solo com textura franco-argilo arenosa e baixos teores desses elementos, existindo sinergismo na absorção e metabolismo da planta quando se aplica 1,0 kg ha-1 de B juntamente com 2,0 kg de Zn ha-1 via solo no sulco de plantio. Neste estudo, as doses de máxima eficiência técnica para produtividade de grãos foi de 3,29 e 4,31 kg de B ha-1 para os tratamentos sem e com adubação com Zn.
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