Peróxido de hidrogênio na aclimatação de genótipos de algodão colorido ao estresse salino
DOI:
https://doi.org/10.1590/1983-21252023v36n218rcPalavras-chave:
Gossypium hirsutum L. Salinidade. H2O2.Resumo
O excesso de sais na água de irrigação restringe a exploração agrícola em regiões áridas e semiáridas. Assim, a busca por estratégias de cultivo sob condições de estresse salino é importante para expansão da agricultura irrigada nestas regiões. Assim, objetivou-se com a pesquisa, avaliar as trocas gasosas e as taxas de crescimento de genótipos de algodoeiro de fibra naturalmente colorida irrigados com águas salinas e sob aplicação exógena foliar de concentrações de peróxido de hidrogênio. A pesquisa foi desenvolvida em condições de casa de vegetação, em Campina Grande – PB, utilizando o delineamento experimental de blocos casualizados e arranjo fatorial 4 × 3 × 2, sendo quatro concentrações de peróxido de hidrogênio – H2O2 (0; 25; 50 e 75 µM), três genótipos de algodoeiro de fibra colorida - GA (BRS Rubi; BRS Topázio e BRS Verde) e dois níveis de condutividade elétrica da água - CEa (0,8 e 5,3 dS m-1) e com três repetições. A irrigação com água de condutividade elétrica de 5,3 dS m-1 associada a aplicação foliar de 50 µM de peróxido de hidrogênio favorece as trocas gasosas e as taxas de crescimento do algodoeiro BRS Rubi, aos 60 dias após a semeadura. A salinidade de 5,3 dS m-1 associado a aplicações foliares de 50 µM de peróxido de hidrogênio aumenta a porcentagem dano celular e a concentração interna de CO2, no entanto reduz a condutância estomática, transpiração, taxa de assimilação de CO2 e as taxas de crescimento do algodoeiro BRS Topázio.
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