Morfometria e rendimento de palma forrageira 'Gigante' sob irrigação e diferentes densidades de plantio
DOI:
https://doi.org/10.1590/1983-21252023v36n321rcPalavras-chave:
Foragem. Irrigação complementar. Opuntia fícus-indica. Semiárido. Salinidade.Resumo
O cultivo de palma forrageira no semiárido é uma opção consciente frente às mudanças climáticas atuais, e a melhoria do seu sistema produtivo é fundamental para aumentar seu rendimento. Objetivou-se avaliar as características morfométricas e de rendimento de palma forrageira ‘Gigante’ sob irrigação complementar com água salina e diferentes densidades de plantio. A pesquisa foi realizada no semiárido baiano durante o período de setembro de 2017 a outubro de 2019. O delineamento experimental foi em blocos casualizados com parcelas subsubdivididas, sendo alocados nas parcelas dois turnos de rega (7 e 14 dias), nas subparcelas quatro densidades de plantio (20.000; 40.000; 60.000 e 80.000 plantas ha-1) e nas subsubparcelas quatro lâminas de irrigação (0, 11, 22 e 33% da ETo). A alta salinidade da água de irrigação (2,91 dS m-1), classificada como C4S1, não limitou o crescimento e a produtividade de palma forrageira ‘Gigante’, até o segundo ciclo de produção. As máximas produtividades de matéria verde e seca e de eficiência de uso da água com base nestas produtividades são obtidas com densidades de plantio de 61.465 e 67.786 plantas ha-1, e 61.848 e 69.707 plantas ha-1, respectivamente. A aplicação da lâmina com 33% da ETo promoveu incremento nas características morfométricas, aumento da produtividade de matéria verde no primeiro e segundo ciclo e da produtividade de matéria seca no primeiro ciclo. A aplicação de lâminas crescentes de irrigação promove redução da eficiência de uso da água com base nas produtividades de matéria verde e de matéria seca.
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