Tratamentos pré-germinativos em sementes de pitaya (Hylocereus spp.) para atenuação do estresse hídrico

Autores

  • Sara Monaliza Costa Carvalho Department of Agronomic and Forestry Science, Universidade Federal Rural do Semi-Árido, Mossoró, RN https://orcid.org/0000-0001-8556-3862
  • Emanoela Pereira de Paiva Department of Agronomic and Forestry Science, Universidade Federal Rural do Semi-Árido, Mossoró, RN https://orcid.org/0000-0003-4510-9205
  • Salvador Barros Torres Department of Agronomic and Forestry Science, Universidade Federal Rural do Semi-Árido, Mossoró, RN https://orcid.org/0000-0003-0668-3327
  • Maria Lilia de Souza Neta Department of Agronomic and Forestry Science, Universidade Federal Rural do Semi-Árido, Mossoró, RN https://orcid.org/0000-0002-2108-7526
  • Moadir de Sousa Leite Department of Agronomic and Forestry Science, Universidade Federal Rural do Semi-Árido, Mossoró, RN https://orcid.org/0000-0003-0432-0522
  • Francisco Vanies da Silva Sá Department of Agronomic and Forestry Science, Universidade Federal Rural do Semi-Árido, Mossoró, RN https://orcid.org/0000-0001-6585-8161

DOI:

https://doi.org/10.1590/1983-21252023v36n109rc

Palavras-chave:

Cactaceae. Mitigação. Ácido giberélico. Hidrocondicionamento. Ácido salicílico.

Resumo

A utilização de agentes mitigadores visando minimizar os efeitos deletérios do estresse hídrico constitui alternativas promissoras para as espécies vegetais, sobretudo durante a germinação e o desenvolvimento inicial de plântula. Dessa forma, objetivou-se avaliar o efeito de diferentes tratamentos pré-germinativos como agentes atenuadores do estresse hídrico durante a germinação e desenvolvimento inicial de plântulas de pitaya das espécies Hylocereus undatus e H. costaricensis. Para isso, realizou-se o experimento em delineamento inteiramente casualizado, em esquema fatorial 2 x 6, correspondente a duas espécies de pitayas e seis tratamentos pré-germinativos (T1 = 0,0 MPa (controle), T2 = -0,2 MPa (estresse hídrico); T3 = hidrocondicionamento + estresse hídrico; T4 = ácido giberélico + estresse hídrico; T5 = ácido salicílico + estresse hídrico e T6 = tiametoxan + estresse hídrico) com quatro repetições de 50 sementes. As variáveis analisadas foram germinação, índice de velocidade de germinação, comprimento da parte aérea e raiz primária, massa seca total, açúcares solúveis totais e aminoácidos livres totais. O potencial hídrico de -0,2 MPa foi limitante para germinação e crescimento inicial da H. costaricensis e H. undatus, sendo esta última mais tolerante ao estresse hídrico na fase de germinação. Os tratamentos pré-germinativos com hidrocondicionamento, ácido giberélico, ácido salicílico e tiametoxan melhoraram o desempenho fisiológico das sementes de H. costaricensis, destacando-se o ácido giberélico como atenuante mais eficiente do estresse hídrico. O ácido giberélico proporcionou melhor desempenho fisiológico das sementes de H. undatus em condições de déficit hídrico.

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Publicado

01-12-2022

Edição

Seção

Agronomia