Produção de alface e rúcula em cultivo consorciado e adubação orgânica

Laura Matos Ribera; Arthur Bernardes Cecílio Filho; Nathalia Dias Peres; Dthenifer Cordeiro Santana; Maiele Leandro da  Silva

doi:10.1590/1983-21252023v36n407rc

Autores

Laura Matos Ribera Department of Plant Production, Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho”, Jaboticabal, SP https://orcid.org/0000-0003-1570-7714
Arthur Bernardes Cecílio Filho Department of Plant Production, Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho”, Jaboticabal, SP https://orcid.org/0000-0002-6706-5496
Nathalia Dias Peres Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul, Aquidauana, MS https://orcid.org/0000-0003-0414-176X
Dthenifer Cordeiro Santana Department of Agronomy, Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho”, Ilha Solteira, SP https://orcid.org/0000-0001-7611-6040
Maiele Leandro da Silva Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul, Aquidauana, MS https://orcid.org/0000-0002-7063-5138

DOI:

https://doi.org/10.1590/1983-21252023v36n407rc

Palavras-chave:

Lactuca sativa L. Eruca sativa L. Performance agronômica. Sistemas de cultivo.

Resumo

Comparado à monocultura, o consórcio de hortaliças possibilita otimizar os recursos ambientais e insumos, com reflexos positivos sobre a produtividade e rentabilidade do cultivo. O objetivo deste estudo foi avaliar a produtividade da alface e rúcula em cultivo consorciado e índices de avaliação de consórcios em função de doses de esterco bovino. O experimento foi realizado em Aquidauana, MS, Brasil. Foram avaliados cinco doses de esterco bovino (0, 15, 30, 45 e 60 t ha^-1), em delineamento experimental de blocos casualizados, com quatro repetições. Maior crescimento e produtividade das espécies consorciadas foram observados quando o consórcio recebeu 60 t ha^-1 de esterco bovino. Porém, não foram alcançados os máximos valores das características e, portanto, melhores desempenhos podem ser obtidos com doses mais elevadas. Os índices perda real de produtividade e vantagem do consórcio apresentaram maiores valores a partir das doses de 26 e 30 t ha^-1 de esterco, respectivamente. A maior eficiência no uso da terra (1,28) foi obtida com 60 t ha^-1 de esterco bovino, indicando a viabilidade agronômica do consórcio de alface e rúcula quando adubado somente com esterco bovino.

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