Germinação e vigor de sementes de melancia tratadas com estimulante de crescimento

Autores

  • Silvia Sanielle Costa de Oliveira Department of Agronomy, Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Goiano, Iporá, GO https://orcid.org/0000-0002-3476-1807
  • João Filho Gomes Sousa Department of Agronomy, Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Goiano, Iporá, GO https://orcid.org/0000-0002-4888-8454
  • Sihélio Júlio Silva Cruz Department of Agronomy, Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Goiano, Iporá, GO https://orcid.org/0000-0002-1602-5312
  • Vanessa de Fátima Grah Ponciano Department of Agronomy, Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Goiano, Iporá, GO https://orcid.org/0000-0001-7177-8942
  • Daline Benites Bottega Department of Agronomy, Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Goiano, Iporá, GO https://orcid.org/0000-0002-4642-1156

DOI:

https://doi.org/10.1590/1983-21252023v36n424rc

Palavras-chave:

Citrullus lanatus. Micronutrientes. Aminoácidos. Cucurbitaceae. Potencial fisiológico.

Resumo

No Brasil, a semeadura direta, é o mais utilizado na propagação de melancia. Para tanto, o uso de sementes tratadas surge como uma alternativa para melhoria da uniformidade de estandes no plantio. Dessa forma, objetivou-se verificar os efeitos do tratamento com estimulante de crescimento em sementes de melancia (Citrullus lanatus (Thunb.) Matsum & Nakai), cultivar Crimson Sweet, sobre a germinação e o vigor. O delineamento experimental utilizado foi o inteiramente casualizado, com quatro repetições e seis doses do estimulante de crescimento, Agressive Desperta®, 0; 1; 2; 3; 4 e        5 mL kg-1 de sementes de melancia. Avaliou-se a germinação, índice de velocidade de germinação, comprimento das plântulas, massa seca das plântulas, emergência de plântulas em campo e índice de velocidade de emergência de plântulas. O tratamento de sementes de melancia com estimulante de crescimento proporcionou maior velocidade de germinação, comprimento e massa seca de plântulas, diretamente proporcional ao aumento das dosagens. Em condições de campo, houve melhora na porcentagem e velocidade de emergência das plântulas até a dosagem de 3 mL kg-1 de sementes. Dosagens superiores a essa ocasionaram fitotoxidez.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Referências

ARAUJO, R. C. et al. Desempenho fisiológico de sementes de arroz tratadas com macro e micronutrientes. Revista de la Facultad de Agronomía, 112: 1669-9513, 2013.

BERTOLIN, D. C.; SÁ, M. E.; MOREIRA, E. R. Parâmetros do teste de envelhecimento acelerado para determinação do vigor de sementes de feijão. Revista Brasileira de Sementes, 33: 104-112, 2011.

BETTONI, M. M. et al. Efeito da aplicação foliar de hidrolisado proteico sob a produtividade de cultivares de brócolis. Revista Agro@mbiente, 7: 179-183, 2013.

BRASIL. Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Regras para análise de sementes. Secretaria de Defesa Agropecuária. Brasília, Mapa/ACS, 399 p. 2009.

CALZADA, K. P. et al. Exogenous Application of Amino Acids Mitigates the Deleterious Effects of Salt Stress on Soybean Plants. Agronomy, 12: 1-20, 2022.

COLLADO-GONZÁLEZ, J. et al. Merging Heat Stress Tolerance and Health-Promoting Properties: The Effects of Exogenous Arginine in Cauliflower (Brassica oleracea var. botrytis L.). Foods, 30: 1-13, 2021.

DÖRR, C. S. et al. Efeito do vigor e tratamento de sementes de soja com aminoácidos no desempenho das sementes produzidas. Revista Científica Rural, 22: 112-124, 2020.

FERREIRA, D. F. Sisvar: a guide for its bootstrap procedures in multiple comparisons. Ciência e Agrotecnolgia, 38: 109-112, 2014.

HAMMAD, S. A. R.; ALI, O .A. M. Physiological and biochemical studies on drought tolerance of wheat plants by application of amino acids and yeast extract. Annals of Agricultural Science, 59: 133-145, 2014.

HILDEBRANDT, T. M. et al. Amino acid catabolism in plants. Molecular Plant, 8: 1563-1579, 2015.

IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Produção agrícola municipal. Rio de Janeiro, RJ: IBGE, 2021. Disponível em: <https://cidades.ibge. gov.br/brasil/pesquisa/14/10340>. Acesso em: 10 nov. 2022.

KARPETS, Y. V. et al. Effects of nitrate and L-arginine on content of nitric oxide and activities of antioxidant enzymes in roots of wheat seedlings and their heat resistance. Russian Journal of Plant Physiology, 65: 908-915, 2018.

KIRKBY, E. A.; RÖMHELD, V. Micronutrientes na fisiologia de plantas: funções, absorção e mobilidade. 1. ed. Piracicaba, SP: IPNI, 2007. 24 p. (Encarte do informações agronômicas, 118).

LI, T. et al. Rhizosphere characteristics of zinc hyperaccumulator Sedum alfredii involved in zinc accumulation. Journal of Hazardous Materials, 185: 818-823, 2011.

MAGUIRE, J. D. Speed of germination aid in selection and evaluation for seedling emergence and vigor. Crop Science, 2: 176-177, 1962.

MATYSIAK, K. et al. Effect of exogenous application of amino acids L-arginine and glycine on maize under temperature stress. Agronomy, 10: 769-786, 2020.

MERZAH, K. M.; ABOOHANAH, M. A. Effects of spray amino acids and nano-boron on te viability and vigor of the seed of summer squash. International Journal of Agricultural and Statistical Sciences, 1: 1041-1051, 2020.

MONDAL, M. F. et al. Effects of amino acids on the growth and flowering of Eustoma grandiflorum under autotoxicity in closed hydroponic culture. Scientia Horticulturae, 192: 453-459, 2015.

NAKAGAWA, J. Testes de vigor baseados no desempenho das plântulas. In: KRZYZANOWSKI, F. C.; VIEIRA, R. D.; FRANÇA-NETO, J. B. (Eds.). Vigor de sementes: conceitos e testes. Londrina, PR: ABRATES, 1999, cap. 2, p. 2-24.

NASCIMENTO, W. M.; SILVA P. P.; LIMA, M. F. Estabelecimento da cultura. In: LIMA, M. F. (Ed.). Cultura da melancia. Brasília, DF: Embrapa, p. 35-55. 2014.

NUNES, J. C. Tratamento de semente, qualidade e fatores que podem afetar a sua performance em laboratório. Londrina, PR: Syngenta Proteção de Cultivos Ltda., 2005. 16 p.

OHSE, S. et al. Germinação e vigor de sementes de feijão-vagem tratadas com micronutrientes. Visão Acadêmica, 15: 27-39, 2014.

OHSE, S. et al. Germinação e vigor de sementes de melancia tratadas com zinco. Revista Brasileira de Sementes, 34: 282-292, 2012.

OLIVEIRA, R. H. et al. Potencial fisiológico de sementes de mamona tratadas com micronutrientes. Acta Scientiarum. Agronomy, 32: 701-707, 2010.

RADKE, A. K. et al. Aminoácidos via tratamento de sementes: reflexos no vigor de sementes de melancia. Revista Tecnologia & Ciência Agropecuária, 11: 113-117, 2017.

RAMOS, M. G. C. et al. Sementes de bucha vegetal submetidas a bioestimulante. Biotemas, 1: 1-10, 2023.

RODRIGUES, D. S. et al. Desempenho de plantas de soja em função do vigor das sementes e do estresse hídrico. Revista Científica Rural, 20: 144-158, 2018.

SILVA, N. F. et al. Use of foliar fertilizers for the specific physiological management of different soybean crop stages. American Journal of Plant Sciences, 8: 810-834, 2017.

SILVA-MATOS, R. R. S. et al. Desenvolvimento inicial de mudas de melancia cv. Crimson Sweet em função de doses de boro aplicadas na semente. Revista de Ciências Agrárias, 40: 728-735, 2017.

TAIZ, L. et al. Fisiologia do Desenvolvimento vegetal. 6. ed. Porto Alegre, RS: Artmed, 2017. 888 p.

VIEIRA, R. D.; KRZYZANOWSKI, F. C. Teste de condutividade elétrica. In: KRZYZANOWSKI, F. C.; VIEIRA, R. D.; FRANÇA-NETO, J. B. (Eds.). Vigor de sementes: conceitos e testes. Londrina, PR: ABRATES, 1999. cap. 4, p. 1-26.

Downloads

Publicado

28-09-2023

Edição

Seção

Nota Técnica