Ácido salicílico e tempos de embebição na emergência, trocas gasosas e crescimento inicial de umbuzeiro

Autores

  • Máximo Antônio Correia Agrifood Science and Technology Center, Universidade Federal de Campina Grande, Pombal, PB, Brazil https://orcid.org/0009-0002-0809-4403
  • Luderlândio de Andrade Silva Agrifood Science and Technology Center, Universidade Federal de Campina Grande, Pombal, PB, Brazil https://orcid.org/0000-0001-9496-5820
  • Jackson Silva Nóbrega Postgraduate Program in Agricultural Engineering, Universidade Federal de Campina Grande, Campina Grande, PB, Brazil https://orcid.org/0000-0002-9538-163X
  • Lauter Silva Souto Agrifood Science and Technology Center, Universidade Federal de Campina Grande, Pombal, PB, Brazil https://orcid.org/0000-0002-1053-0297
  • Larissa Albuquerque Brito Agrifood Science and Technology Center, Universidade Federal de Campina Grande, Pombal, PB, Brazil https://orcid.org/0009-0000-7166-8276
  • Romulo Carantino Lucena Moreira Universidade Federal Rural do Semi-Árido, Mossoró, RN, Brazil https://orcid.org/0000-0002-4079-4939
  • Anielson dos Santos Souza Agrifood Science and Technology Center, Universidade Federal de Campina Grande, Pombal, PB, Brazil https://orcid.org/0000-0003-0145-0989
  • Francisco Vanies da Silva Sá Department of Agrarian and Exact, Universidade Estadual da Paraíba, Catolé do Rocha, PB, Brazil https://orcid.org/0000-0001-6585-8161

DOI:

https://doi.org/10.1590/1983-21252024v3712060rc

Palavras-chave:

Spondias tuberosa Arruda. Caatinga. Condicionamento de sementes. Dormência de sementes. Fitohormônio. Fotossíntese.

Resumo

O umbuzeiro é uma fruteira da Caatinga com grande potencial de exploração, servindo como fonte de emprego e renda para os pequenos agricultores do Semiárido do Nordeste Brasileiro. É uma espécie que possui dormência tegumentar em suas sementes, o que limita à obtenção de um estande de plantas uniformes. Neste contexto, objetivou-se avaliar a superação da dormência de sementes, as trocas gasosas e o crescimento inicial de S. tuberosa submetidas a diferentes tempos de embebição e concentrações de ácido salicílico. O experimento foi realizado em delineamento de blocos casualizados com fatorial 5 × 5, sendo cinco concentrações de ácido salicílico (0, 40, 80, 120 e 160 mg L-1) e cinco tempos de embebição (0, 8, 16, 24 e 32 horas). O condicionamento das sementes por 32 horas na concentração de 120 mg L-1, proporcionou a maior porcentagem e índice de velocidade de emergência de plântulas de S. tuberosa. A embebição das sementes na concentração entre 40 e 80 mg L-1 de ácido salicílico, melhora as trocas gasosas e o crescimento das mudas de S. tuberosa. A concentração de 160 mg L-1 por 32 horas promoveu incremento na fitomassa seca da raiz, do caule e total. Enquanto a fitomassa seca das folhas foi maior nas mudas submetidas a concentração de 80 mg L-1 e no tempo de 14 horas. O condicionamento das sementes por 32 horas na concentração de           120 mg L-1 foi eficaz na superação de dormência das sementes, podendo ser uma alternativa para produção de mudas de S. tuberosa.

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Publicado

22-04-2024

Edição

Seção

Artigo Científico