Dryinidae da região do semiárido bahiano, Brasil (Hymenoptera, Aculeata)

Maria Felícia Melo Santos; Raquel  Pérez-Maluf; Aldenise Alves  Moreira; Cleidiane Barbosa dos Santos; André Luis Martins; Rita de Cássia Antunes Lima  de Paula

doi:10.1590/1983-21252024v3712357rc

Autores

Maria Felícia Melo Santos Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia, Vitória da Conquista, BA, Brazil https://orcid.org/0000-0002-3509-9018
Raquel Pérez-Maluf Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia, Vitória da Conquista, BA, Brazil https://orcid.org/0000-0001-5385-0760
Aldenise Alves Moreira Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia, Vitória da Conquista, BA, Brazil https://orcid.org/0000-0002-2362-9624
Cleidiane Barbosa dos Santos Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia, Vitória da Conquista, BA, Brazil https://orcid.org/0009-0005-8396-0166
André Luis Martins Postgraduate Program in Entomology, Universidade Federal do Paraná, Curitiba, PR, Brazil https://orcid.org/0000-0002-4794-0644
Rita de Cássia Antunes Lima de Paula Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia, Vitória da Conquista, BA, Brazil https://orcid.org/0000-0002-8470-339X

DOI:

https://doi.org/10.1590/1983-21252024v3712357rc

Palavras-chave:

Chrysidoidea. Dryinus. Nordeste. Vespas pinça.

Resumo

Composta por parasitoides e predadores, a família Dryinidae é a terceira maior família de Chrysidoidea, com 1.924 espécies descritas no mundo. A diversidade da família pode ser ainda maior, entretanto, estudos sobre a diversidade e distribuição geográfica são escassos, especialmente em regiões semiáridas. O objetivo deste trabalho foi determinar a ocorrência e a diversidade de gêneros de Dryinidae no Semiárido da Bahia. Foram utilizadas cinco armadilhas do tipo Malaise distribuídas em duas áreas de vegetação nativa e uma constituída por eucalipto (Eucalyptus urophylla), com monitoramento mensal por dois anos consecutivos. Os indivíduos foram identificados a nível de gênero e morfoespécies. Foram coletados 77 indivíduos de Dryinidae, distribuídos em quatro subfamílias (Anteoninae, Aphelopinae, Dryininae, Gonatopodinae), contidas em sete gêneros (Anteon Jurine, 1807; Aphelopus Dalman, 1823; Crovettia Olmi, 1984; Deinodryinus, Perkins, 1907; Dryinus Latreille, 1804; Gonatopus Ljungh, 1810 e Thaumatodryinus Perkins, 1905), e 29 morfoespécies. O gênero Dryinus foi o mais frequente nas três áreas de estudo. As áreas nativas (principalmente na área florestal) apresentaram maior diversidade do que a área de eucalipto. O presente estudo contribui com dados sobre o conhecimento e distribuição de espécies Dryinidae em zonas do semiárido brasileiro e no estado da Bahia.

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