Caracterização morfológica de acessos comerciais de quiabeiro

Autores

  • Francismária Freitas de Lima Department Agronomic and Forestry Sciences, Universidade Federal Rural do Semi-Árido, Mossoró, RN, Brazil https://orcid.org/0009-0003-5132-2376
  • Kethily Kauane Vieira Maciel Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Alagoas, Piranhas, AL, Brazil https://orcid.org/0009-0009-1262-3145
  • Thâmara Pereira do Nascimento Department of Agronomy, Universidade Federal Rural de Pernambuco, Recife, PE, Brazil https://orcid.org/0009-0008-5102-2214
  • Maria Marta Soares Bizerra Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Alagoas, Piranhas, AL, Brazil https://orcid.org/0009-0000-3484-7443
  • Edicleide Macedo da Silva Department Agronomic and Forestry Sciences, Universidade Federal Rural do Semi-Árido, Mossoró, RN, Brazil https://orcid.org/0000-0002-3196-6516
  • Kleyton Danilo da Silva Costa Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Alagoas, Piranhas, AL, Brazil https://orcid.org/0000-0003-4631-3240
  • Michelangelo de Oliveira Silva Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Alagoas, Piranhas, AL, Brazil https://orcid.org/0000-0002-4331-0290
  • Glauber Henrique de Sousa Nunes Department Agronomic and Forestry Sciences, Universidade Federal Rural do Semi-Árido, Mossoró, RN, Brazil https://orcid.org/0000-0002-7189-2283

DOI:

https://doi.org/10.1590/1983-21252025v3812440rc

Palavras-chave:

Abelmoschus esculentus. Melhoramento genético. Descritores qualitativos. Híbridos.

Resumo

O quiabeiro (Abelmoschus esculentus L. Moench) é uma cultura pouco estudada, quando comparada a outras espécies da família Malvaceae, por isso apresenta grande potencial para estudos, principalmente, na área de melhoramento genético. A caracterização morfológica é uma etapa de pré-melhoramento que pode ser realizada através de descritores quantitativos e/ou qualitativos. Sendo assim, esse trabalho teve como objetivo caracterizar morfologicamente acessos comerciais de quiabeiro para delimitar um programa de melhoramento para a cultura. O experimento foi conduzido na área experimental do Instituto Federal de Alagoas – Campus Piranhas, utilizando o delineamento em blocos casualizados, com cinco tratamentos em cinco repetições. As plantas e os frutos foram caracterizados através dos descritores qualitativos. Foi utilizada a técnica de agrupamento hierárquico baseado na média não ponderada dos pares de acessos (UPGMA) para agrupar os acessos. A maior distância genética foi visualizada entre os acessos Santa Cruz-47 e Clemson Americano 80 e a menor entre os acessos Cariri e Apuim. Houve a formação de dois grupos pelo método de agrupamento UPGMA, sendo o grupo I formado pelos acessos Clemson Americano 80 e Canindé, e o grupo II dos demais acessos (Cariri, Apuim e Santa Cruz-47). Híbridos viáveis podem ser obtidos a partir de cruzamentos entre acessos do grupo I e do grupo II.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Referências

ALBUQUERQUE, J. R. T. et al. Influence of genotype–environment interaction on soybean genetic divergence under semiarid conditions. Revista de la Facultad de Ciencias Agrarias UNCuyo, 54: 1-12, 2022.

AYRES, M. I. C. et al. Defensivos naturais: manejo alternativo para pragas e doenças. Manaus, AM: Editora INPA, 2020. 32 p.

BINALFEW, T.; ALEMU, Y. Characterization of okra (Abelmoschus esculentus (L.) Moench) germplasms collected from western Ethiopia. International Journal of Research in Agriculture and Forestry, 3: 11-17, 2016.

BORÉM, A.; MIRANDA, G. V.; FRITSCHE-NETO, R. Melhoramento de Plantas. 8. ed. Viçosa, MG: UFV, 2021. 384 p.

BRASIL. Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Olerícolas. Disponível em: <https://www.gov.br/agricultura/pt-br/assuntos/insumos-agropecuarios

/insumos-agricolas/protecao-de-cultivar/olericolas>. Acesso em: 8 jun. 2022.

CLAYTON, G. W. et al. Comparison of certified and farm-saved seed on yield and quality characteristics of canola. Agronomy Journal, 101: 1581-1588 2009.

CRUZ, C. D. GENES – a software package for analysis in experimental statistics and quantitative genetics. Acta Scientiarum, 35: 271-276, 2013.

CRUZ, C. D.; FERREIRA, F. M.; PASSONI, L. A. Biometria aplicada ao estudo da diversidade genética. Visconde do Rio Branco, MG: Suprema, 2011. 620 p.

EBERTZ, O. F.; PALOMINO, E. C. Caracterização morfológica de genótipos de Manihot esculenta Crantz obtidas via sementes. Agroecossistemas, 9: 66-77, 2017.

GHADERI, A. M.; ADAMS, M. W.; NASSIB, A. M. Relationship between genetic distance and heterosis for yield and morphological traits in dry edible bean and faba bean. Crop Science, 24: 37-42, 1984.

HAMON, S.; KOECHLIN, J. The reproductive of okra. 2. Self-fertilization kinetics in the cultivated okra (Abelmoschus esculentus), and consequences for breeding. Euphytica, 53: 49-55, 1991.

IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Censo Agropecuário 2017: resultados definitivos. 2017. Disponível em: <https://sidra.ibge.gov.br/pesquisa/censo-agropecuario/censo-agropecuario-2017/resultados-definitivos

#horticultura>. Acesso em: 8 jun. 2022.

INMET - Instituto Nacional de Meteorologia. Estação meteorológica de observação de superfície automática: Piranhas, AL, Brasil. Disponível em: <https://mapas.inmet.gov.br/>. Acesso em: 20 dez. 2022.

JOSHI, B. K. et al. Approaches and advantages of increased crop genetic diversity in the fields. Diversity, 15: 1-11, 2023.

MACIEL, G. M. et al. Agronomic potential and selection of okra hybrids to obtains potential genitors. Horticultura Brasileira, 36: 112-117, 2018.

MARTINELLO, G. E. et al. Divergência genética em acessos de quiabeiro com base em marcadores morfológicos. Horticultura Brasileira, 20: 52-58, 2001.

MASSUCATO, L. R. et al. Genetic diversity among Brazilian okra landraces detected by morphoagronomic and molecular descriptors. Acta Scientiarum, 42: 2-11, 2020.

MATTEDI, A. P. et al. Selection of okra parents based on performance and genetic divergence. African Journal of Biotechnology, 14: 3044-3050, 2015.

MENDONÇA, T. F. N. Dissimilaridade genética entre linhagens de quiabeiro: caracteres morfológicos e moleculares. 2018. 20 p. TCC (Graduação em Agronomia) – Universidade Federal de Uberlândia, Monte Carmelo, 2018.

MOULIN, M. M. et al. Collection and morphological characterization of sweet potato in north of Rio de Janeiro state. Horticultura Brasileira, 30: 286-292, 2012.

PASSOS, F. A. et al. Novas cultivares de quiabo para a agricultura familiar. Pesquisa & Tecnologia, 12: 1-07, 2015.

REDDY, T. M. et al. Genetic divergence analysis of indigenous and exotic collections of okra (Abelmoschus esculentus (L.) Moench). Journal of Agricultural Technology, 8: 611-623, 2012.

SANTOS, G. R. et al. Análise da precipitação pluvial e temperatura do ar de Olho D’água do Casado, Delmiro Gouveia e Piranhas, Alagoas. Revista de Geociências do Nordeste, 3: 16-27, 2017.

SANTOS, R. F.; GOMES JUNIOR, F. G.; MARCOS FILHO, J. Morphological and physiological changes during maturation of okra seeds evaluated through image analysis. Scientia Agricola, 77: 1-09, 2020.

SILVA, E. H. C. et al. Morphoagronomic characterization and genetic diversity of a Brazilian okra [Abelmoschus esculentus (L.) Moench] panel. Genetic Resources and Crop Evolution, 68: 371-380, 2021.

SOBRAL, L. F. et al. Recomendações para o uso de corretivos e fertilizantes no Estado de Sergipe. 1. ed. Aracaju, SE: Embrapa Tabuleiros Costeiros, 2007. 251 p.

SUN, J. et al. Genome-wide assessment of genetic diversity and association mapping for salt tolerance traits in okra (Abelmoschus esculentus L. Moench) using genotyping-by-sequencing. Scientia Horticulturae, 313: 1-9, 2023.

YONAS, M.; GAREDEW, W.; DEBELA, A. Multivariate analysis among okra (Abelmoschus esculentus (L.) Moench) collection in South western Ethiopia. Journal of Plant Sciences, 9: 43-50, 2014.

Downloads

Publicado

24-09-2024

Edição

Seção

Artigo Científico