Seletividade de herbicidas para híbrido de milho convencional

Autores

  • Victoria Caroline Sousa Rosa Postgraduate Program in Plant Production, Universidade de Rio Verde, Rio Verde, GO, Brazil https://orcid.org/0000-0002-0883-8479
  • Guilherme Braga Pereira Braz Postgraduate Program in Plant Production, Universidade de Rio Verde, Rio Verde, GO, Brazil https://orcid.org/0000-0002-0396-7140
  • Matheus de Freitas Souza Postgraduate Program in Plant Production, Universidade de Rio Verde, Rio Verde, GO, Brazil https://orcid.org/0000-0002-5424-6028
  • Sérgio de Oliveira Procópio Research and Development Department, EMBRAPA Meio Ambiente, Jaguariúna, SP, Brazil https://orcid.org/0000-0002-4350-7288
  • Camila Jorge Bernabé Ferreira Postgraduate Program in Plant Production, Universidade de Rio Verde, Rio Verde, GO, Brazil https://orcid.org/0000-0001-5006-9661
  • Alessandro Guerra da Silva Postgraduate Program in Plant Production, Universidade de Rio Verde, Rio Verde, GO, Brazil https://orcid.org/0000-0002-9556-0312
  • Eduardo Lima do Carmo Postgraduate Program in Plant Production, Universidade de Rio Verde, Rio Verde, GO, Brazil https://orcid.org/0000-0001-8023-5245

DOI:

https://doi.org/10.1590/1983-21252025v3812494rc

Palavras-chave:

Controle químico. Não geneticamente modificado. Plantas daninhas. Zea mays.

Resumo

O cultivo do milho convencional em áreas de refúgio é importante para preservação da tecnologia Bt e para atender mercados específicos com maior valor agregado aos grãos. Portanto, as pesquisas voltadas ao controle químico de plantas daninhas também devem continuar direcionadas aos híbridos convencionais de milho. O objetivo foi avaliar a seletividade de herbicidas aplicados em pré e pós-emergência de um híbrido convencional de milho cultivado no bioma Cerrado do Brasil. Foram instalados dois experimentos de campo, um na safra verão e outro segunda safra. Os tratamentos foram onze herbicidas, cujas doses são apresentadas em g ha-1 de ingrediente ativo: S-metolachlor (1.680), mesotrione + atrazine (115,2 + 2.000), mesotrione + atrazine (192 + 2.000), tembotrione + atrazine (75,6 + 2.000), tembotrione + atrazine (100,8 + 2.000), nicosulfuron + atrazine (16 + 2.000), nicosulfuron + atrazine (24 + 2.000), [mesotrione + atrazine] ([120 + 1.,200]), aplicação sequencial de [mesotrione + atrazine] ([60 + 600]), atrazine (2.000), mais testemunha capinada. Independentemente do experimento, todos os herbicidas aplicados pré e pós-emergência do milho proporcionaram baixos percentuais de fitointoxicação. Em ambos os experimentos nenhum dos tratamentos causou redução no estande, confirmando a ausência de mortalidade das plantas pela aplicação de herbicidas. O tombamento/acamamento das plantas foi observado no experimento realizado de verão e não observou efeito entre tratamentos. Massa de 100 grãos e produtividade do milho não alteraram em função da aplicação de herbicidas na pré e pós-emergência da cultura. Todos os tratamentos herbicidas avaliados apresentaram seletividade ao híbrido de milho convencional.

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Publicado

10-10-2024

Edição

Seção

Artigo Científico