Ciclo de maturação e relações entre grãos processados e frutos de café robustas amazônicos
DOI:
https://doi.org/10.1590/1983-21252025v3812571rcPalavras-chave:
Coffea canephora. Desuniformidade de maturação. Interação genótipos × ambientes. Adaptabilidade e estabilidade. Ganho de seleção.Resumo
O objetivo do trabalho foi caracterizar o índice de rendimento, o índice de rendimento de campo, a uniformidade e o ciclo de maturação de quinze genótipos de Coffea canephora cultivados em diferentes ambientes da Amazônia Ocidental. A pesquisa foi conduzida no Amazonas, em Itacoatiara e Manaus, e em Rondônia, em Porto Velho, Brasil. A interação entre genótipos x ambientes foi significativa, indicando que os clones apresentaram desempenho diferenciado entre os ambientes. A superioridade dos coeficientes genotípicos sobre aqueles de natureza ambiental sugere predominância dos efeitos genéticos na expressão dos índices de rendimento e da uniformidade de maturação. O índice de rendimento médio foi de 24,68% e o rendimento de campo de 22,57%, sendo o ambiente Itacoatiara com as maiores médias. A uniformidade de maturação de frutos teve uma média geral de 63,02%, com Porto Velho apresentando a maior uniformidade média (71,78%). A cultivar BRS1216 apresentou o melhor desempenho para os índices de rendimento e proporcionou maior ganho de seleção na média dos ambientes, apresentando adaptabilidade ampla para o índice de rendimento usual e adaptabilidade para ambientes favoráveis ao rendimento de campo. BRS3210 e BRS3220 se destacaram com mais 82% de uniformidade de maturação na média das localidades, porém a primeira com adaptabilidade para ambientes favoráveis e a segunda para ambiente desfavorável. BRS3220 também se destacou pela superioridade média para o rendimento de campo, exibindo ampla adaptabilidade e alta estabilidade fenotípica. Os clones avaliados apresentaram ciclos de maturação conforme o esperado.
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