EFEITO DA ALTURA DE CORTE NO CONTROLE DA JUREMA-PRETA [Mimosa tenuiflora (WILD) POIR.]

Autores

  • José Morais Pereira Filho
  • Ednéia de Lucena Vieira
  • Aderbal Marcos de Azevedo Silva
  • Marcílio Fontes Cézar
  • Aloísio Monteiro de Carvalho Júnior

Palavras-chave:

caatinga, espécies lenhosas, intervalo de corte, mortalidade

Resumo

Objetivou-se com esse trabalho avaliar o efeito da altura de corte no controle da jurema-preta. Para tanto, dois ensaios foram realizados, um implantado em 15 de setembro e o outro em 15 de dezembro de 1997. A área experimental foi de 1400 m². A jurema-preta foi cortada a 25; 50; 75 e 100 cm de altura do solo, constituindo-se nos tratamentos. As avaliações foram feitas toda vez que mais da metade das plantas apresentasse 50% de suas rebrotas com diâmetro de 0,7 cm. O delineamento utilizado foi em blocos casualizados com parcela subdividida, tendo a altura de corte como parcela e os cortes como sub-parcela. No primeiro ensaio e ao final do 3° corte a maior mortalidade foi de 84,6%, obtida com o corte a 75 cm, porém o maior número de rebrota foi obtido nas plantas cortadas a 100 cm, mas o diâmetro do caule não foi influenciado pelos tratamentos. No segundo ensaio e ao final do 3° corte a maior mortalidade foi de 50% obtida na jurema cortada a 100 cm e as demais variáveis não foram afetadas pela altura de corte. O controle da jurema-preta pode ser obtido com corte feito no mês de setembro a 75 e 100 cm do solo com as rebrotas sendo cortadas toda vez que atingir diâmetro de 0,7 cm. O controle da jurema-preta feito com corte de uniformização em dezembro apresentou baixa eficiência, independentemente da altura utilizada.

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Publicado

01-08-2010

Edição

Seção

Ciências Florestais