DECOMPOSIÇÃO DA BIOMASSA FOLIAR DE CANA-DE-AÇÚCAR EM UM NEOSSOLO NA REGIÃO DE AREIA-PB

Autores

  • José Augusto da Silva Santana
  • Fábio de Almeida Vieira
  • Jacob da Silva Souto
  • Saulo Cabral Gondim
  • Francisco das Chagas Estevam da Fonseca

Palavras-chave:

Canavial, folhas, solo.

Resumo

Neste trabalho estudou-se a velocidade de decomposição de folhas secas de cana-de-açúcar em um Neossolo na Fazenda Chã de Jardim, pertencente ao Centro de Ciências Agrárias da UFPB-Areia, PB (Latitude: 06º 58´ 12" S, Longitude: 35º 42´ 15" W e altitude de 619 m). Foram utilizadas 10 g de folhas secas em sacolas de náilon com malhas de 2 mm², medindo 30 cm x 20 cm, sendo estas depositadas na superfície do solo e na profundidade de 15 cm, com coletas quinzenais durante três meses. O delineamento experimental foi em parcelas subdivididas, com as duas profundidades constituindo as sub-parcelas, cinco épocas de coleta e três repetições. As maiores taxas de decomposição ocorreram no tratamento subsuperficial, principalmente nos primeiros 15 dias, quando foram perdidos 24,5% do material, ocorrendo em seguida uma estabilização na taxa de desaparecimento da biomassa. Na superfície, a taxa de decomposição foi mais lenta, ocorrendo um pico de decomposição aos 45 dias, com 24% de perda de material e mostrando estabilidade a partir daí. A decomposição em ambos os tratamentos seguiu um padrão logarítmico, com elevados coeficientes de regressão. A decomposição no tratamento superficial, mensurada no final do experimento, foi o mesmo percentual atingido no tratamento subsuperficial antes dos 30 dias iniciais, evidenciando, portanto um mais lento processo de decomposição e, desse modo, uma liberação de nutrientes para o solo em período mais longo.

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Publicado

03-07-2011

Edição

Seção

Agronomia