ALTERNATIVAS DE CONTROLE DE Chalara paradoxa NA PÓS-COLHEITA DE ABACAXI1

Autores

  • Noelma Miranda de Brito
  • Cynthia Maria de Lyra Neves
  • Valéria Veras Ribeiro
  • Luciana Cordeiro do Nascimento
  • Egberto Araújo

Palavras-chave:

Ananas comosus L., podridão negra, controle alternativo, extratos vegetais

Resumo

A podridão negra, causada por Chalara paradoxa, é uma doença pós-colheita responsável por perdas elevadas em frutos para consumo in natura, como aqueles destinados a indústria de processamento. O trabalho objetivou avaliar a influência de extratos vegetais, fungicida e indutor de resistência no controle de C. paradoxa isolado de frutos de abacaxizeiro. Observou-se a ação dos extratos vegetais brutos de angico, caju, manjericão e melão-de-são-caetano, do fungicida mancozeb e do indutor de resistência acibenzolar-S-metil, na inibição do crescimento de C. paradoxa in vitro. Foram transferidos 25 μL de cada tratamento para um orifício no centro de placas de Petri com BDA e, adicionando-se um disco de crescimento fúngico. Medições foram realizadas a cada 24 horas, durante sete dias. Para avaliação da esporulação foram adicionados 20 mL de água destilada esterilizada em cada placa, determinando a concentração de conídios em câmara de Neubauer. Trinta e cinco frutos de abacaxi, variedade Smooth Cayenne foram pulverizados com os tratamentos, incubados por 24 horas e, inoculados com C. paradoxa, sendo mantidos em câmara úmida por 24 horas. O delineamento experimental foi inteiramente casualizado e médias comparadas pelo teste de Tukey a 5% de probabilidade. Os tratamentos utilizados foram capazes de reduzir o crescimento micelial e a esporulação do fungo nas condições analisadas. Os menores efeitos da doença sobre os frutos do abacaxizeiro foram observados com o mancozeb e o extrato de manjericão. O fungicida mancozeb e o extrato de manjericão influenciaram no controle de C. paradoxa.

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Publicado

06-01-2011

Edição

Seção

Agronomia