ESTUDO COMPARATIVO DA POLINIZAÇÃO EM VARIEDADES DE ACEROLEIRAS (Malpighia emarginata DC, MALPIGHIACEAE)

Autores

  • Kátia Maria Medeiros Siqueira
  • Celso Feitosa Martins
  • Lúcia Helena Piedade Kiill
  • Laiane Torres Silva

Palavras-chave:

Ecologia da polinização. Biologia Floral. Centridini. Centris.

Resumo

O trabalho foi realizado em três variedades de aceroleiras, em cultivo irrigado no município de Petrolina-PE, durante os anos de 2006 e 2007, com o objetivo de estudar comparativamente a biologia floral, o sistema reprodutivo, os polinizadores efetivos, seus padrões de visitas às flores, e a contribuição da polinização para o sucesso da cultura. A antese é diurna, iniciando entre 4h30 e 5h e, nesse momento os grãos de pólen já estão disponíveis e os estigmas receptivos. O número de elaióforos variou entre variedades e entre indivíduos. A viabilidade polínica da variedade Okinawa foi baixa (14,8 ± 5,5%) quando comparada com a Flor Branca (92 ± 3%) e Sertaneja (83,4 ± 9,2%). O sucesso reprodutivo com a autopolinização espontânea variou de 4 a 6% entre as três variedades. Na polinização cruzada manual, a menor taxa de frutificação foi registrada quando a Okinawa foi usada como doadora de pólen (<1%) e a maior taxa com a Sertaneja (43,7%). Na polinização natural (controle), destacou-se a Sertaneja com 46% de frutificação. A variedade Okinawa apresentou as menores taxas de frutificação. O sistema de irrigação adotado nos cultivos influenciou nas visitas dos polinizadores. Com relação à freqüência, ao comportamento e a fidelidade floral, Centris aenea foi considerada o polinizador efetivo da cultura na região.

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Publicado

06-01-2011

Edição

Seção

Agronomia