COMPOSIÇÃO QUÍMICO-BROMATOLÓGICA DE CANA-DE-AÇÚCAR HIDROLISADA COM CAL VIRGEM

Autores

  • Carlos Henrique Silveira Rabelo
  • Adauton Vilela de Rezende
  • Flávio Henrique Silveira Rabelo
  • Denismar Alves Nogueira
  • Paulo de Figueiredo Vieira

Palavras-chave:

Matéria seca, óxido de cálcio, parede celular

Resumo

Com esta pesquisa objetivou-se avaliar a composição químico-bromatológica da cana-de-açúcar in natura em função da hidrólise com cal virgem. O trabalho foi conduzido no setor de Forragicultura da Faculdade de Zootecnia na Universidade José do Rosário Vellano (UNIFENAS), campus de Alfenas (MG). O delineamento experimental utilizado foi o inteiramente ao acaso em arranjo fatorial 4x5, sendo estudadas quatro doses de cal (0; 0,5; 1,0 e 2,0% com base na matéria natural) em cinco tempos de exposição aeróbia (0, 6, 12, 24 e 48 horas), com quatro repetições. A inclusão de cal à cana-de-açúcar promoveu menores temperaturas até 12 horas de estocagem, sendo que a partir deste ponto não houve mais efeito da cal no controle da temperatura. O teor de matéria seca e cinzas aumentou linearmente com a adição de cal, enquanto que o teor de proteína diminuiu. A cal não promoveu queda nos teores de fibra insolúvel em detergente neutro e lignina, no entanto, os teores de fibra insolúvel em detergente ácido diminuíram, com maior contundência quando se utilizou 0,5 e 2,0% de cal virgem. A utilização de cal virgem na hidrólise da cana-de-açúcar altera a composição químico-bromatológica, todavia, o seu uso não é justificado, pois não há efeito positivo sobre o teor de fibras. A cana-de-açúcar in natura e hidrolisada apresentam melhor composição imediatamente após a desintegração.

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Publicado

13-10-2010

Edição

Seção

Zootecnia