UTILIZAÇÃO DO REJEITO DA DESSALINIZAÇÃO DA ÁGUA NA PRODUÇÃO DE MUDAS DE ESPÉCIES DA CAATINGA

Autores

  • Osvaldo Nogueira de Sousa Neto
  • Nildo da Silva Dias
  • Miguel Ferreira Neto
  • Raniere Barbosa de Lira
  • Jonatas Rafael Lacerda Rebouças

Resumo

A dessalinização da água gera um rejeito altamente salino e de elevado poder poluente, podendo este ser utilizado na produção agrícola deste que rigorosamente manejado. Objetivou-se nesta pesquisa avaliar a produção de mudas de duas espécies arbóreas da caatinga, sabiá (Mimosa caesalpiniifolia Benth) e jurema preta (Mimosa tenuiflora (Willd.) Poir) em cinco níveis de salinidade [0,46 (testemunha), 3,2; 3,78; 5,02 e 5,96 dS m-1] obtida pela diluição do rejeito na água de irrigação. Os 2 x 5 tratamentos fatoriais foram aleatorizados nas parcelas de acordo com um delineamento inteiramente casualizado, com três repetições. Aos 81 dias de cultivo, as plantas de sabiá e jurema preta mostraram-se sensíveis ao aumento da salinidade com a adição de rejeito na água de irrigação, especialmente o sabiá, a qual diminui mais intensamente sua fitomassa seca de folhas e raízes e área foliar. Esta diminuição, porém, não descarta a possibilidade da produção de mudas de essências florestais utilizando água de rejeito da dessalinização.

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Publicado

14-09-2011

Edição

Seção

Engenharia Agrícola