MECANISMO FISIOLÓGICOS E BIOQUÍMICOS DO ABACAXI ORNAMENTAL SOB ESTRESSE SALINO
Palavras-chave:
Ananas porteanus. Prolina. Peroxidase. Integridade da membrana. Salinidade.Resumo
As bromeliáceas são plantas rústicas e de beleza exótica, apreciadas por consumidores do mundo inteiro. A espécie Ananas porteanus Hort Veitch ex C. Koch, particularmente, apresenta grande potencial para floricultura. Essas plantas aclimatam-se com relativa facilidade a condições ambientais adversas como as encontradas no semi-árido brasileiro. Para avaliar a tolerância à salinidade do A. porteanus foram constituídos dois tratamentos, um sem a adição de NaCl (controle) e outro com 80 mmol L-1 de NaCl. O experimento foi conduzido durante 90 dias e foram avaliadas, na parte aérea: biomassa seca, teores de cloreto, sódio e potássio, relação Na+/K+, teores de prolina, carboidratos solúveis totais, proteínas solúveis, fenóis totais, atividade da peroxidase, teores de clorofila “a” e “b” e dano de membrana. As plantas de A. porteanus submetidas ao tratamento com cloreto de sódio foram capazes de manter a integridade da membrana a níveis próximos daqueles encontrados nas plantas controle, sendo a manutenção da integridade membranar consequência, em parte, da maior atividade da peroxidase. O incremento nos teores de prolina e proteínas parece ser também uma das estratégias dessa espécie para fazer frente aos danos gerados pelo excesso de NaCl, assim como o incremento nos teores de clorofila. Os carboidratos solúveis aparentemente não são osmólitos utilizados para ajuste do potencial osmótico nas plantas submetidas a 80 mmol L-1 de NaCl. As alterações metabólicas ocorridas nas plantas de A. porteanus submetidas ao tratamento com cloreto de sódio conduziram a uma nova homeostase que resultou na tolerância da planta a magnitude do estresse salino imposto.Downloads
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