PODRIDÃO APICAL E PRODUTIVIDADE DO TOMATEIRO EM FUNÇÃO DOS TEORES DE CÁLCIO E AMÔNIO

Autores

  • Sebastião José Arruda Júnior
  • Egídio Bezerra Neto
  • Levy Paes Barreto
  • Luciane Vilela Resende

Palavras-chave:

Lycopersicon esculentum. Hidroponia. Desequilíbrio nutricional.

Resumo

A podridão apical do tomate é caracterizada pelo aparecimento de tecido necrótico na parte distal do fruto. No entanto esta desordem não é necessariamente causada pela deficiência de cálcio, mas o resultado da expressão de algum gene em condições de estresse. Interações entre temperatura, disponibilidade de água, altas concentrações salinas ou de NH4+, entre outros, controlam o aparecimento da podridão apical nos frutos. O objetivo deste trabalho foi avaliar a influência dos teores de cálcio, com ou sem adição de amônio sobre a produção por planta e podridão apical do tomate cultivado hidroponicamente. O experimento foi conduzido no telado do Departamento de Agronomia da Universidade Federal Rural de Pernambuco, e constou de um arranjo fatorial de seis doses de cálcio e duas concentrações de amônio na solução nutritiva (6 x 2), com seis repetições e dispostas em delineamento experimental em blocos casualizados. Os tratamentos com cálcio foram nas concentrações de 120, 140, 170, 200, 240 e 280 mg L-1, os tratamentos com amônio foram a ausência deste cátion na solução nutritiva e o acréscimo de 28,4 mg L-1, que correspondeu à proporção de 15% de amônio em relação ao N-total da solução nutritiva. Foi avaliada a incidência de podridão apical, produção por planta, peso médio, diâmetro e número de frutos por planta. As variáveis foram submetidas à análise da variância e regressão. A adição de cálcio provocou uma diminuição na produtividade do tomateiro, e os tratamentos contendo amônio apresentaram uma menor incidência de podridão apical.

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Publicado

14-09-2011

Edição

Seção

Agronomia