SELETIVIDADE DE INSETICIDAS UTILIZADOS NO CONTROLE DA Spodoptera frugiperda (J.E. Smith, 1797) NOS INIMIGOS NATURAIS EPIGÉICOS NA CULTURA DO MILHETO

Autores

  • Paulo Rogério Beltramin da Fonseca
  • Thiago Alexandre Mota
  • Samir Oliveira Kassab
  • Marcos Gino Fernandes

Palavras-chave:

Predador. Pesticida. Pennisetum glaucum.

Resumo

Objetivou-se avaliar a seletividade de inseticidas utilizados no controle da lagarta-do-cartucho aos inimigos naturais epigéicos de uma cultura de milheto. O estudo foi conduzido em campo, no município de Dourados, MS. O delineamento experimental composto por blocos casualizados, com oito tratamentos e quatro repetições. As amostragens dos inimigos naturais foram feitas por armadilhas do tipo “pitfall modificada”. O inseticida Belt 480 SC, não foi seletivo a família Tachinidae, pouco tóxico para Araneidae e seletivo para Formicidae e Calossoma granulatum. O inseticida Gallaxy 100 CE, obteve taxa de mortalidade com 63% no primeiro dia após a aplicação (DAA), para as famílias Araneidae e Tachinidae, e foi seletivo ao 1 DAA para o C. granulatum. O inseticida Tracer 480 SC, não foi seletivo para aranhas, Formicidae e Tachinidae. O inseticida Match 50 CE, foi o mais tóxico para o C. granulatum e as Aranhas na avaliação realizada 1 DAA, onde obteve-se uma taxa de mortalidade de 100% e 67% respectivamente. O efeito do inseticida Karate 250 SC, apresentou uma taxa de mortalidade as famílias Araneidae e Formicidae, de 89 e 60%. O Lannate 215 S ao 1 DAA, sua taxa de mortalidade para o C. granulatum e para as famílias Araneidae, Formicidae e Tachinidae de 100, 78, 60 e 50%, e seletivo para Tachinidae. O inseticida Talstar 100 EC, foi tóxico para as Famílias Formicidae, Araneidae e Tachinidae na avaliação realizada 1 DAA, onde se obteve uma taxa de mortalidade de 80%, 78% e 75% e preservou população de C. granulatum.

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Publicado

01-11-2011

Edição

Seção

Agronomia