AVALIAÇÃO DE EXTRATOS VEGETAIS NO CONTROLE DE MOSCA BRANCA EM TOMATE

Autores

  • Bruno Marcus Freire Vieira Lima
  • José Osmã Teles Moreira
  • Helder Cesar dos Santos Pinto

Palavras-chave:

Lycopersicon esculentun. Plantas inseticidas. Bioatividade. Bemisia tabaci biótipo B.

Resumo

Em resposta à defesa contra herbívoros, as plantas produzem uma versatilidade de moléculas bioativas sintetizadas no metabolismo secundário vegetal. Este trabalho teve como objetivo avaliar a eficiência de extratos vegetais sobre o nível populacional de ninfas de mosca-branca em tomate cv. IPA 6, avaliar o número de frutos por tratamento, peso dos frutos, maturação irregular e isoporização. O experimento foi instalado em campo, com cultivo de tomate IPA 6, em blocos casualizados, fazendo-se uso de substâncias extraídas das plantas: extrato etanólico de canudo (Ipomoea carnea subsp. fistulosa), extrato etanólico de mamona (Ricinus communis L.), extrato aquoso de tinguí (Mascagnia rigida Griseb), extrato aquoso de cardo santo (Argemone mexicana L.) e o óleo de nim (Azadirachta indica A. Juss), para o controle de mosca branca (Bemisia tabaci biótipo B). As pulverizações foram efetuadas com pulverizador costal, entre 16 e 18 h, com intervalo de sete dias. A análise estatística efetuada pelo Winstat e porcentagem de eficiência dos tratamentos calculada por Abbott (1925). O canudo (72,41%) e o óleo de nim (67,26%) foram os mais eficientes no controle de ninfas. O número e peso de frutos de tomate não diferiram significativamente entre os tratamentos. Em relação à maturação irregular, os extratos de I. carnea e M. rigida foram significantes. Os extratos de I. carnea, M. rigida e A. mexicana mostram-se eficientes no controle de isoporização. Todos os extratos vegetais utilizados no experimento apresentam eficiência no controle de ninfas de B. tabaci.

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Publicado

14-09-2011

Edição

Seção

Agronomia