POTENCIAL ALELOPÁTICO DO EXTRATO AQUOSO DE CASCAS DE JUREMA PRETA NO DESENVOLVIMENTO INICIAL DE ALFACE

Autores

  • Patrícia Fernandes Silveira
  • Sandra Sely Silveira Maia
  • Maria de Fatima Barbosa Coelho

Palavras-chave:

Mimosa tenuiflora (Willd.) Poir. Fitoxidez. Caatinga.

Resumo

O trabalho teve como objetivo determinar o potencial alelopático da jurema-preta (Mimosa tenuiflora (Willd.) Poir.) sobre a germinação de sementes e crescimento de plântulas de alface. O estudo constou de dois experimentos, cada um deles disposto em delineamento inteiramente casualizado com cinco tratamentos e quatro repetições de 20 sementes, totalizando 100 sementes por tratamento: 1) extrato de cascas de caule de M. tenuiflora obtido em água quente (100 °C) e nas concentrações de 0%, 25%, 50%, 75% e 100% do extrato padrão; 2) extrato de cascas de caule de M. tenuiflora obtido em água fria e nas mesmas concentrações. O extrato padrão foi obtido com 50 g de cascas em 500 mL de água destilada. As características avaliadas foram porcentagem de germinação (G), índice de velocidade de germinação (IVG), porcentagem de plântulas normais (PN) e anormais (PA), comprimento da parte aérea (CPA) e da raiz (CR) nas plântulas de alface. Todos os extratos foram caracterizados quanto ao pH e condutividade. A porcentagem de germinação de alface foi alta (>97%) e não houve diferença significativa entre médias de G e IVG nas diferentes concentrações do extrato padrão. Não há atividade alelopática de M. tenuiflora sobre a germinação de sementes de alface. O extrato obtido a quente causa maior porcentagem de plântulas anormais em alface. Os extratos aquosos de cascas de M. tenuiflora apresentam efeito fitotóxico sobre o desenvolvimento de plântulas de alface, e nas maiores concentrações afetam drasticamente o comprimento da raiz e da parte aérea.

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Publicado

01-11-2011

Edição

Seção

Agronomia