POTENCIAL DE PRODUTOS BIÓTICOS E ABIÓTICOS COMO INDUTORES DE RESISTÊNCIA NO CONTROLE DE PODRIDÕES PÓS-COLHEITA EM MANGA, NO SUBMÉDIO SÃO FRANCISCO

Autores

  • Maria Dalva Conceição Silva de Moura
  • Ana Rosa Peixoto Universidade do Estado da Bahia - UNEB
  • Edvando Manoel Souza Ministério da Agricultura do Estado da Bahia
  • Rogério dos Santos Martins Universidade do Estado do Pernambuco-UPE
  • Leonardo Souza Cavalcanti Universidade Federal do Vale do São Francisco

Palavras-chave:

Manejo de doenças pós-colheita. Mangifera indica L. Patógenos. Indutores de resistência

Resumo

Com o objetivo de minimizar a incidência das podridões pós-colheita, em manga, causadas pelos patógenos Lasiodiplodia theobromae, Fusicoccum aesculi, e Colletotrichum gloeosporioides, foram testados cinco indutores de resistência, em condições de campo: (T1) testemunha (nenhum tratamento); (T2) Fosetyl-AL; (T3) Agromós; (T4) Fosfito de Cálcio; (T5) Fosfito de potássio (K30) e (T6) Acibenzolar-S-Methyl, os quais foram comparados com o tratamento controle, convencional da fazenda, (T7) composto de: Piraclostrobina; Tiofanato Metílico; Azoxistrobina; Difeconazole; Tebuconazole; Tiabendazole e Tetraconazol. As pulverizações foram realizadas utilizando-se pulverizador costal manual em um total de sete aplicações com intervalo de 15 dias. O delineamento estatístico utilizado foi em blocos ao acaso com sete tratamentos e quatro repetições, onde cada planta foi considerada uma repetição, perfazendo 28 plantas. Obteve-se uma incidência de podridões pós-colheita em 77,9% dos frutos tratados. Não foram observadas diferenças significativas entre os indutores de resistência testados nem mesmo em relação à testemunha. No entanto, o tratamento convencional (T7) adotado pela Fazenda apresentou apenas 25% de incidência da doença e diferiu estatisticamente dos demais. No estudo da etiologia das podridões verificou-se maior percentual de C. gloeosporioides, apresentando 75% de frequência seguido de L. theobromae, F. aesculi, A. niger e Alternaria sp, causando podridão pós-colheita, observados nos percentuais de 11%, 5,5%, 2,7%, 1,3%, respectivamente. Detectou-se, ainda, 4,3% de microrganismos não identificados.

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Biografia do Autor

Ana Rosa Peixoto, Universidade do Estado da Bahia - UNEB

Doutora em Fitopatologia e professora Adjunta do Departamento de Tecnologia e Ciências Sociais-DTCS-UNEB

Edvando Manoel Souza, Ministério da Agricultura do Estado da Bahia

Mestre em agronomia e pesquisador de ICTs do Ministério da Agricultura do Estado da Bahia

Rogério dos Santos Martins, Universidade do Estado do Pernambuco-UPE

Graduando em Biologia da Universidade do Estado do Pernambuco e Gerente de Produção da Fazenda Nova Fronteira Agrícola

Leonardo Souza Cavalcanti, Universidade Federal do Vale do São Francisco

Doutor em Fitopatologia e Professor titular da Universidade Federal do Vale do São Francisco

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Publicado

14-04-2012

Edição

Seção

Agronomia