CARACTERIZAÇÃO DE UMA POPULAÇÃO DE PLANTAS DE FEIJÃO BRAVO (Capparis flexuosa L.) NO CARIRI PARAIBANO

Autores

  • Weds Batista Lopes
  • Mônica Alixandrina da Silva Silva
  • Leonaldo Alves Andrade
  • Adriana Guim
  • Divan Soares da Silva

Palavras-chave:

Caatinga, floração, folhas, matéria seca, produção

Resumo

Objetivando caracterizar uma população de feijão bravo (Capparis flefluosa) foram avaliadas 30 plantas de cada categoria (árvores, adultas podadas e regeneração), dispostas ao caso em uma área de palma. Foram avaliadas a altura da planta, diâmetro da altura do peito, diâmetro da altura da base, presença de botões florais, florescimento, frutificação em arvores. Para interpretação dos resultados foi utilizada uma analise de variância, com delineamento inteiramente casualizado. A altura média das plantas avaliadas foi de 5,1 m, diâmetro da altura do peito de 16,8 cm, diâmetro da altura da base 18,6 cm e diâmetro da copa 5,3 m. As árvores apresentaram botões florais entre janeiro e fevereiro, floresceram entre janeiro e março e frutificaram entre fevereiro e março. A composição química entre as categorias apresentou um teor médio para matéria seca (MS), proteína bruta (PB), fibra em detergente neutro (FDN), fibra em detergente acido (FDA), matéria mineral (MM), matéria orgânica (MO), hemicelulose (HEM), celulose (CEL) e lignina (LIG), de 49,5 %; 15,4 %; 54,1 %; 35,6 %; 8,9 %; 91,1 %; 18,4 %; 27,6 % e 7,2 %, respectivamente. Os resultados obtidos indicaram que o feijão bravo possui composição química semelhante a leguminosas forrageiras, sendo considerado uma alternativa para a exploração em sistemas de consórcio visando à alimentação animal em períodos de escassez de forragem da região.

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Publicado

04-05-2009

Edição

Seção

ARTIGOS CIENTÍFICOS