INTERFERENCIA DE PLANTAS DANINHAS NA QUALIDADE DA MELANCIA NOS SISTEMAS DE PLANTIO DIRETO E CONVENCIONAL

Autores

  • Márcio Gledson Oliveira da Silva Universidade Federal Rural do Semiárido
  • Francisco Claúdio Lopes de Freitas Universidade Federal Rural do Semiárido
  • Elizangela Cabral dos Santos Universidade Federal Rural do Semiárido
  • Hélida Campos Mesquita Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Norte (IFRN).
  • Donato Ribeiro Carvalho Universidade Federal Rural do Semiárido

Palavras-chave:

Citrullus lanatus, competição, cobertura morta, filme de polietileno

Resumo

Este trabalho teve como objetivo avaliar estratégias de manejo de plantas daninhas sobre a qualidade da melancia em cultivo sucessivo ao meloeiro nos sistemas de plantio direto (SPD) e convencional (SPC). O experimento foi conduzido em esquema de parcelas subdivididas, no delineamento de blocos casualisados com quatro repetições. Nas parcelas foram avaliados dois sistemas de plantio (plantio direto e plantio convencional) e nas sub-parcelas, nove estratégias de manejo de plantas daninhas (cobertura com filme de polietileno; com capinas manuais utilizando enxada aos 14 dias após o transplantio (DAT); aos 14 e 28 DAT; 14 e 42 DAT; aos 14, 28 e 42 DAT; aos 28 DAT; aos 28 e 42 DAT; aos 42 DAT e uma testemunha sem capinas). Foram realizadas avaliações de densidade e massa seca de plantas daninhas aos 14, 28 e 42 DAT e por ocasião da colheita da melancia (80 DAT). Foram determinadas as características qualitativas dos frutos (comprimento longitudinal e transversal; espessura de polpa; firmeza da polpa, pH e teor de sólidos solúveis). O SPD reduziu a densidade e a massa seca das plantas daninhas, necessitando da realização de apenas uma capina entre 28 e 42 DAT, enquanto que no SPC houve necessidade de realização de capinas aos 14 e 28 DAT. O SPD e o filme de polietileno no sistema de plantio convencional permitem a realização um segundo cultivo na área em sucessão ao meloeiro, reduzindo a interferência de plantas daninhas e proporcionando resultado satisfatório nas características de qualidade da melancia.

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Biografia do Autor

Márcio Gledson Oliveira da Silva, Universidade Federal Rural do Semiárido

Doutorando em Fitotecnia pela UFERSA na área de manejo de plantas daninhas.

Francisco Claúdio Lopes de Freitas, Universidade Federal Rural do Semiárido

Possui graduação em Agronomia pela Universidade Federal de Viçosa (1999), mestrado em Fitotecnia (Produção Vegetal) pela Universidade Federal de Viçosa (2002) e doutorado em Fitotecnia (Produção Vegetal) pela Universidade Federal de Viçosa (2005). Atualmente é professor adjunto III e foi Coordenador do Programa de Pós-Graduação em Fitotecnia da Universidade Federal Rural do Semi-Árido (CAPES - Conceito 5) de novembro de 2008 a outubro de 2010. Tem experiência na área de Agronomia, com ênfase em Fitotecnia, atuando principalmente nos seguintes temas: Manejo de plantas daninhas, plantio direto e tecnologia de aplicação de herbicidas.

Elizangela Cabral dos Santos, Universidade Federal Rural do Semiárido

Graduação em Engenharia Agronômica pela Escola Superior de Agricultura de Mossoró-ESAM (2000), mestrado em Agronomia pela Universidade Federal da Paraíba (2003) e doutorado em Fitotecnia pela Universidade Federal Rural do semi-árido-UFERSA. Professora adjunto na Univesidade Federal Rural do Semi-árido - UFERSA. Tem experiência na área de Agronomia, com ênfase em Pós Colheita, atuando principalmente nos seguintes temas: fruticultura, conservação, produção

Hélida Campos Mesquita, Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Norte (IFRN).

Professora do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Norte (IFRN) campus Apodi desde de 2010. Mestre em Fitotecnia pela Universidade Federal Rural do Semi-Árido (UFERSA). Engenheira Agrônoma, graduada pela UFERSA. Bolsista de Iniciação Científica (CNPq) de 2008 a 2009. Atua no desenvolvimento de pesquisas na área de Manejo de plantas daninhas e olericultura.

Donato Ribeiro Carvalho, Universidade Federal Rural do Semiárido

Aluno de graduação do curso de agronomia da UFERSA.

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Publicado

24-10-2013

Edição

Seção

Agronomia