BAGAÇO DE CANA-DE-AÇÚCAR COMO SUBSTRATO PARA MULTIPLICAÇÃO DE FUNGOS MICORRÍZICOS ARBUSCULARES E SUA INFLUÊNCIA SOB O ESTILOSANTES

Autores

  • Romero Francisco Vieira Carneiro
  • Marco Antônio Martins
  • Marta Simone Mendonça Freitas
  • Edênio Detmann
  • Hernan Maldonado Vásquez

Palavras-chave:

forrageira, inoculante, micorriza, nutrição mineral

Resumo

Conduziu-se um trabalho em casa de vegetação com o objetivo de avaliar o crescimento e a nutrição mineral do estilosantes em resposta a níveis de bagaço de cana-de-açúcar utilizado como substrato para multiplicação de fungos micorrízicos arbusculares (FMA), e testado como inoculante. O delineamento foi em blocos casualizados, em fatorial 4 x 3, sendo quatro níveis de bagaço de cana-de-açúcar (5, 10, 15 e 20% do volume do vaso de 6 L) e três tratamentos microbiológicos (Controle, Inóculo Nativo e Glomus clarum), com quatro repetições. Realizou-se o corte da parte aérea 60 dias após a semeadura e analisou-se a produção de matéria seca da parte aérea e raiz; os acúmulos de proteína bruta, P, K, Ca, Mg e S; a colonização micorrízica; densidade de esporos e o número de nódulos. O bagaço de cana-de-açúcar promove incremento linear na MS independente da inoculação micorrízica. A inoculação com o inóculo nativo aumenta as quantidades acumuladas de P, K, Ca, Mg e S; a densidade de esporos e número de nódulos, o mesmo não ocorrendo para o Glomus clarum. Proteína bruta e colonização micorrízica não foram influenciadas pelos tratamentos.

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Publicado

23-09-2008

Edição

Seção

ARTIGOS CIENTÍFICOS