DESENVOLVIMENTO VEGETATIVO DA CULTURA DA BATATA EM FUNÇÃO DA AMONTOA E ESPAÇAMENTO DE PLANTAS
Palavras-chave:
Solanum tuberosum. Massa seca. IAF. Stand. BiomassaResumo
O momento adequado para a realização da amontoa e o ajuste do espaçamento de plantas na linha de cultivo são fatores que afetam o desenvolvimento da cultura da batata e cujos efeitos precisam ser mais bem esclarecidos para auxiliar na definição das melhores alternativas de manejo. O estudo foi conduzido no Campus da Universidade Estadual do Centro Oeste em Guarapuava-PR, Brasil. O objetivo foi avaliar os efeitos de diferentes épocas de realização da amontoa e de espaçamentos de plantas na linha de cultivo sobre características do desenvolvimento vegetativo de plantas de batata, cultivar Ágata, visando estabelecer a melhor alternativa de manejo destes fatores. O delineamento foi inteiramente casualizado em fatorial 4 x 4, sendo composto por quatro manejos da amontoa (realização no plantio, aos 10 dias após a emergência (DAE), 20 DAE e sem amontoa) e quatro espaçamentos de plantas na linha (16, 22, 28 e 34 cm). Concluiu-se que a amontoa no plantio e os maiores espaçamentos de plantas na linha no intervalo entre 16 e 34 cm, constituem as melhores alternativas de manejo para estes fatores, devido a respectiva diminuição da ocorrência de danos mecânicos no dossel e maior desenvolvimento vegetativo das plantas de batata.Downloads
Referências
CORRÊA, R. M. et al. Densidade de plantas e métodos de colheita na multiplicação de batata-semente em vasos. Horticultura Brasileira, Brasília, v.25, n.2, p. 270-274, 2007.
DELLAI, J. et al. Densidade de plantio na produção hidroponica de minitubérculos de batata. Ciência Rural, Santa Maria, v. 38, n. 6, p. 1534-1539, 2008.
EMBRAPA - CENTRO NACIONAL DE PESQUISA DE SOLOS. Sistema brasileiro de classificação de solos. Rio de Janeiro: Embrapa, 2006. 306 p.
EWERT, F. Modeling plant responses to elevated CO2: how important is leaf area index? Annals of Botany, Oxford, v. 93, p. 619-627, 2004.
FAO-FAOSTAT. Crops productions: Potatoes. 2009. Disponível em: <http://faostat.fao.org/site/567/DesktopDefault.aspx?PageID=567#ancor> . Acesso em: 25 mai. 2012.
FELTRAN, J. C.; LEMOS, L. B. Características agronômicas e distúrbios fisiológicos em cultivares de batata. Científica, Jaboticabal, v. 33, p. 106‑113, 2005.
FERNANDES, A. M. et al. Crescimento, acúmulo e distribuição de matéria seca em cultivares de batata na safra de inverno. Pesquisa Agropecuária Brasileira, Brasília, v. 45, n. 8, p. 826-835, 2010.
FILGUEIRA, F.A.R. Novo manual de olericultura. 3.ed. Viçosa: Editora UFV, 2008. 421p.
KÖPPEN, W.; GEIGER, R. Klimate der Erde. Gotha: Verlag Justus Perthes. 1928. Wall-map 150cmx200cm.
LOPES, E. C. P. et al. Esverdeamento pós-colheita de tubérculos de batata submetidos a diferentes manejos de fungicidas. Pesquisa Aplicada & Agrotecnologia, Guarapuava, v.5, n.1, p. 99-114, 2012.
MAUROMICALE, G. et al. Effect of intraspecific competition on yield of early potato grown in Mediterranean environment. American Journal Potato Research, Springer, v. 68, p. 132-139, 2003.
MELO, P. C. T. et al. Análise do crescimento da cultivar de batata “Ágata”. Horticultura Brasileira, Brasília, v. 21, suplemento 1, p. 323-324, 2003.
PULZ, L. P.; et al. Influência de silicato e calcário na nutrição, produtividade e qualidade da batata sob deficiência hídrica. Revista Brasileira de Ciência do Solo, Viçosa, v. 32, n. 4, p. 1651-1659. 2008.
QUEIRÓZ, L. R. de M. et al. Adubação NPK e tamanho da batata-semente no crescimento, produtividade e rentabilidade de plantas de batata. Horticultura Brasileira, Brasília, v.31, n.1. p. 119-127, 2013.
REICHERT, L. et al. Análise socioeconômica da produção de batata nos municípios de Sanlúcar de Barrameda / Espanha e São Lourenço do Sul / Brasil. Revista de Ciências Agrárias, Lisboa, v.35, n.1, p. 143-156, 2012.
SILVA, F. de A. S. Assistat. Versão 7.6 beta (2011). Disponível em <http://www.assistat.com/indexp.html>. Acesso em: 15 dez. 2011.
SILVA, M. C. C; FONTES P. C. R; VIANA R. G. Estimativa da área da folha da batateira utilizando medidas lineares. Horticultura Brasileira, Brasília, v. 26, n. 1, p. 83-87, 2008.
SOUZA, Z. S. Ecofisiologia. In: PEREIRA, S. A.; DANIELS. J. O cultivo da batata na Região Sul do Brasil. Brasília: Embrapa, 2003. p. 80-104.
STREHMELA, N. et al. Time course effects on primary metabolism of potato (Solanum tuberosum) tuber tissue after mechanical impact. Postharvest Biology and Technology, Elsevier, v. 56, n. 2, p. 109–116, 2010.
TAHERI, S., SHAMABADI, Z. Effect of planting date and plant density on potato yield, approach energy efficiency. International Journal of Agriculture and Crop Sciences, IJACS Journal, v.5, n.7, p.747-754, 2013.
TEIXEIRA, A. L. et al. Eficiência na emergência e produtividade dos diferentes tipos de batata-semente. Scientia Agraria, Curitiba, v. 11, n. 3, p. 215-220, 2010.
TEKALIGN, T.; HAMMES, P.S. Growth and productivity of potato as influenced by cultivar and reproductive growth. II. Growth analysis, tuber yield and quality. Scientia Horticulturae, Elsevier, v. 105, p. 29‑44, 2005.
ZANON, A. J. et al. Desenvolvimento das plantas e produtividade de tubérculos de batata em clima subtropical. Revista Ciência Agronômica, Fortaleza, v. 44, n. 4, p.858 – 868, 2013.
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
Os Autores que publicam na Revista Caatinga concordam com os seguintes termos:
a) Os Autores mantêm os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons do tipo atribuição CC-BY, para todo o conteúdo do periódico, exceto onde estiver identificado, que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista, sem fins comerciais.
b) Os Autores têm autorização para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
c) Os Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).