QUALIDADE DE FLORES DE GIRASSOL ORNAMENTAL IRRIGADA COM ÁGUA RESIDUÁRIA E DOSES DE ESTERCO

Autores

  • Leandro Oliveira de Andrade Professor do Centro de Ciencias Agrárias e Ambientais Departamento de Agroecologia e Agropecuária, UEPB, Campus II, Lagoa Seca, PB
  • Hans Raj Gheyi Núcleo de Engenharia de Água e Solo, UFRB, 44380-000 Cruz das Almas - BA
  • Nildo da Silva Dias Departamento de Ciências Ambientais e Tecnológicas, UFERSA, Caixa Postal 137, 59625-900, Mossoró-RN
  • Reginaldo Gomes Nobre Unidade Acadêmica de Ciências Agrárias, UFCG, 58.840-000, Pombal-PB
  • Frederico Antonio Loureiro Soares Unidade Acadêmica de Engenharia Agrícola, UFCG, Campina Grande-PB
  • Elka Costa Santos Nascimento Unidade Acadêmica de Engenharia Agrícola, UFCG, Campina Grande-PB

Palavras-chave:

Helianthus annuus L. Flores ornamentais. Reúso de água.

Resumo

O manejo da água residuária nos cultivos agrícolas visando o melhor aproveitamento do seu potencial hídrico e nutricional, têm se mostrado uma alternativa viável para a agricultura irrigada, principalmente em regiões semiáridas. Objetivou-se estudar a qualidade de flores de girassol ornamental (cv. Sol Noturno) sob doses de esterco bovino e tipos de água. O experimento foi conduzido em blocos casualizados em esquema fatorial 4 x 2, com quatro repetições e cinco plantas por repetição, testando-se dois tipos de água de irrigação (abastecimento e residuária tratada) com quatro doses de esterco bovino curtido (5, 10, 15 e 20% em base peso do solo). Na determinação da qualidade dos girassóis foram analisadas variáveis morfológicas e de crescimento. As doses de esterco variando de 15 a 16,7% proporcionaram as melhores características morfológicas e de crescimento de flores de girassol. Dose de esterco inferior a 8,4% proporcionou precocidade no aparecimento e na abertura dos botões florais de girassol; e o maior número de botões florais foi obtido com a dose de esterco de 14%. Os tipos de água, assim como, a interação entre os fatores não influenciaram significativamente a qualidade de flores de girassol (cv. Sol Noturno).

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Leandro Oliveira de Andrade, Professor do Centro de Ciencias Agrárias e Ambientais Departamento de Agroecologia e Agropecuária, UEPB, Campus II, Lagoa Seca, PB

Centro de Ciencias Agrárias e Ambientais Departamento de Agroecologia/Engenharia de água e solo. Experiência na área de Extensão Rural, Agroecologia, Ecologia e Manejo de Plantas Espontâneas, Fitossanidade (fitopatologia e entomologia), Reúso de Águas, Floricultura Irrigada, Paisagismo, Agrometeorologia Endereço para acessar este CV: http://lattes.cnpq.br/0545246175039812

Hans Raj Gheyi, Núcleo de Engenharia de Água e Solo, UFRB, 44380-000 Cruz das Almas - BA

Tem experiência na área de Engenharia Agrícola, com ênfase em Engenharia de Água e Solo, atuando principalmente nos seguintes temas: salinidade, irrigação, fertilidade, relação solo água planta, estresse salino, tolerância de plantas a déficit hídrico, qualidade de água e reuso da água. Endereço para acessar este CV: http://lattes.cnpq.br/1324291141781772

Nildo da Silva Dias, Departamento de Ciências Ambientais e Tecnológicas, UFERSA, Caixa Postal 137, 59625-900, Mossoró-RN

Atualmente é professor Associado I da Universidade Federal Rural do Semi-Árido. Tem experiência na área de Engenharia Agrícola, com ênfase em Engenharia de Água e Solo, atuando principalmente nos seguintes temas: reuso de água, conservação de solos e água, salinização de áreas irrigadas e cultivo hidropônico com águas residuária e salobra Endereço para acessar este CV: http://lattes.cnpq.br/1438691490740154

Reginaldo Gomes Nobre, Unidade Acadêmica de Ciências Agrárias, UFCG, 58.840-000, Pombal-PB

Tem experiência na área de Engenharia Agrícola, com ênfase em Irrigação, drenagem e salinidade atuando principalmente nos seguintes temas: estresse salino e hídrico, manejo de solo-água-planta, cajucultura, hortaliças, oleaginosas e qualidade de águ

Frederico Antonio Loureiro Soares, Unidade Acadêmica de Engenharia Agrícola, UFCG, Campina Grande-PB

Atua nos seguintes temas: salinidade, manejo de solo e água e estatística. Endereço para acessar este CV: http://lattes.cnpq.br/9246782277916774

Elka Costa Santos Nascimento, Unidade Acadêmica de Engenharia Agrícola, UFCG, Campina Grande-PB

Atua nos seguintes temas:Nível salino, Macronutrientes, micronutrientes, matéria seca

Referências

ALMEIDA, G. C. A. et al. Utilização de lodo de esgoto como componente de substrato para o cultivo de vinca (Catharanthus roseus L.). Iniciação Científica CESUMAR, Maringá, v. 7, n. 1, p. 41-48, 2005.

ALVES, W. W. A. et al. Área foliar do algodoeiro irrigado com água residuária adubado com nitrogênio e fósforo. Revista Verde de Agroecologia e Desenvolvimento Sustentável, Pombal, v. 4, n. 1, p. 41-46, 2009.

ANDRADE, L. O. et al. Produção de girassol colorido em função de adubação com cama de frango e irrigação com efluente doméstico tratado. In: WINOTEC – WORKSHOP DE INTERNACIONAL DE INOVAÇÕES TECNOLÓGICAS NA IRRIGAÇÃO, Fortaleza, 2010, Anais... Fortaleza: INOVAGRI. 2010.

ANDRADE, L. O. et al. Crescimento de girassóis ornamental em sistema de produção orgânica e irrigada com água residuária tratada. Revista Irriga, Botucatu, v. 1, n. 1, p. 69-82, 2012.

ANEFALOS, L. C.; CAIXETA FILHO, J. V. Avaliação do processo de exportação na cadeia de flores de corte utilizando modelo insumo-produto. Revista Brasileira de Economia, Rio de Janeiro, v. 61, n. 2, p. 153-173, 2007.

ANEFALOS, L. C.; GUILHOTO, J. J. M. Estrutura do mercado brasileiro de flores e plantas ornamentais. Agricultura em São Paulo, São Paulo, v. 50, n. 2, p. 41-63, 2003.

CASTRO, A. M. C. et al. Adubação mineral e orgânica no desenvolvimento de crisântemos. Semina, Ciências Agrárias, Londrina, v. 31, n. 1, p. 93-100, 2010.

CASTRO, C.; FARIAS, J. R. B. Ecofisiolgia do girassol. In: LEITE, R. M. V. B. C.; BRIGHENTI, A. M.; CASTRO, C. (ed.) Girassol no Brasil. Londrina: EMBRAPA, 2005. p. 163-218.

CLAESSEN, M. E. C. (Org.). Manual de métodos de análise de solo. 2. ed. rev. atual. Rio de Janeiro: Embrapa CNPS, 1997. 212 p. (Documentos, 1).

CORRÊA, I. M. et al. Desempenho de motor diesel com mistura de biodiesel de óleo de girassol. Ciência e Agrotecnologia, Lavras, v. 32, n. 3, p. 923-928, 2008.

COSTA, D. M. A. et al. Crescimento e desenvolvimento do amaranto (Amaranthus spp.) sob estresse salino e cobertura morta. Revista Brasileira Ciência do Solo, Viçosa, v. 32, n. 1, p. 43-48, 2008.

FERREIRA, D. F. Programa SISVAR – programa de análises estatísticas. Lavras: UFLA, 2003.

GALVÃO, J. C. C. et al. Adubação orgânica. Revista Cultivar, São Paulo, v. 2, n. 9, p. 38-41, 1999.

MARINGONI, A. C. et al. Novos sintomas de crestamento bacteriano em girassol ornamental. Revista Brasileira de Horticultura Ornamental, Campinas, v. 7, n. 2, p. 153-155, 2001.

MENEZES, R. S. C.; SALCEDO, I. H. Mineralização de N após incorporação de adubos orgânicos em um Neossolo Regolitico cultivado com milho. Revista Brasileira de Engenharia Agrícola e Ambiental, Campina Grande, v. 11, n. 4, p. 361–367, 2007.

MORGADO, L. N. et al. Fauna de abelhas (Hymenoptera: Apoidea) nas flores de girassol Helianthus annuus L., em Lavras, MG. Ciência e Agrotecnologia, Lavras, v. 26, n. 6, p. 1167-1177, 2002.

NEVES, M. B. et al. Desenvolvimento de plantas de girassol ornamental (Helianthus annuus L.) em vasos, em dois substratos com solução nutritiva e em solo. Científica, Jaboticabal, v. 33, n. 2, p. 127-133, 2005.

NOBRE, R. G. et al. Produção do girassol sob diferentes lâminas com efluentes domésticos e adubação orgânica. Revista Brasileira de Engenharia Agrícola e Ambiental, Campina Grande, v. 14, n. 7, p. 747–754, 2010.

REBOUÇAS, J. R. L. et al. Crescimento do feijão caupi irrigado com água residuária de esgoto doméstico tratado. Revista Caatinga, Mossoró, v. 23, n. 1, p. 97-102, 2010.

SOUZA, R. M. et al. Utilização de água residuária e de adubação orgânica no cultivo do girassol. Revista Caatinga, Mossoró, v. 23, n. 2, p. 125-133, 2010.

Downloads

Publicado

26-09-2014

Edição

Seção

Agronomia