FITOSSOCIOLOGIA DE PLANTAS DANINHAS EM CONVIVÊNCIA COM PLANTAS DE COBERTURA

Autores

  • Suzete Fernandes Lima Universidade federal de Goiás - Câmpus Jataí
  • Paulo César Timossi Universidade Federal de Goiás - Câmpus Jataí
  • Dieimisson Paulo Almeida Universidade Federal de Goiás - Câmpus Jataí
  • Uadson Ramos da Silva Universidade Federal de Goiás - Câmpus Jataí

Palavras-chave:

Cobertura Vegetal. Plantio Direto.P arâmetros Fitossociológicos. Urochloa. Brachiaria.

Resumo

Em áreas agrícolas no Bioma Cerrado, onde não há possibilidade de se realizar dois cultivos ao ano, as áreas cultivadas anteriormente com soja ou milho, permanecem em pousio até o próximo ano agrícola, onde a incidência de plantas daninhas é alta. Objetivou-se avaliar o potencial de supressão de plantas daninhas por plantas de cobertura, quando semeadas na entressafra de culturas anuais. O delineamento experimental utilizado foi o de blocos ao acaso com oito tratamentos (Urochloa ruziziensis, Pennisetum glaucum, Crotalariajuncea, Crotalaria spectabilis, Styzolobium aterrimum, Canavalia ensiformes, Cajanus cajan e Stylosanthes macrocephala+ Stylosanthes capitata) em quatro repetições. As avaliações foram realizadas aos 45, 90, 135 e 180 dias após a semeadura (DAS), com determinação de massa seca, densidade de plantas e cobertura vegetal sobre o solo proporcionada por plantas de cobertura e plantas daninhas. A dinâmica populacional foi avaliada por meio de parâmetros fitossociológicos. Conclui-se que a comunidade infestante apresenta variações durante o ciclo de desenvolvimento das plantas de cobertura e que a maior produção de fitomassa, cobertura vegetal do solo e supressão de plantas daninhas foi obtida com a U.ruziziensis.

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Biografia do Autor

Suzete Fernandes Lima, Universidade federal de Goiás - Câmpus Jataí

Agronomia - Produção Vegetal - Fitotecnia - Matologia.

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Publicado

28-06-2014

Edição

Seção

Agronomia