EVOLUÇÃO DAS MEDIDAS MORFOMÉTRICAS DA RAÇA MANGALARGA MARCHADOR

Autores

  • Juliano Martins Santiago Department of Animal Sciences, Veterinary School of the Federal University of Minas Gerais, Belo Horizonte, MG
  • Adalgiza Souza Carneiro de Rezende Department of Animal Sciences, Veterinary School of the Federal University of Minas Gerais, Belo Horizonte, MG
  • Ângela Maria Quintão Lana Department of Animal Sciences, Veterinary School of the Federal University of Minas Gerais, Belo Horizonte, MG
  • Mayara Gonçalves Fonseca Department of Animal Sciences, Veterinary School of the Federal University of Minas Gerais, Belo Horizonte, MG
  • Jéssica Lage Department of Animal Sciences, Veterinary School of the Federal University of Minas Gerais, Belo Horizonte, MG

DOI:

https://doi.org/10.1590/1983-21252016v29n122rc

Palavras-chave:

Altura. Comprimento. Equino. Largura. Perímetro.

Resumo

A raça Mangalarga Marchador é responsável pelo maior rebanho de equinos do país e tem alcançado crescente expansão nacional e internacional. Apesar disso, é escassa a produção científica sobre a evolução dessa raça e não existem estudos sobre as transformações morfométricas que ocorreram ao longo de sua formação. Neste contexto, o presente estudo objetivou avaliar a evolução das medidas morfométricas da raça Mangalarga Marchador entre 1970 e 2010. Foram utilizadas informações arquivadas na Associação Brasileira dos Criadores do Cavalo Mangalarga Marchador de 23148 machos e 92980 fêmeas, em delineamento experimental inteiramente ao acaso. Os seis tratamentos foram constituídos pelos animais mensurados de 1970 a 1979, 1980 a 1989, 1990 a 1994, 1995 a 1999, 2000 a 2004 e 2005 a 2010, respectivamente. As medidas avaliadas foram: alturas na cernelha e garupa, comprimentos da cabeça, pescoço, dorso-lombo, garupa, espádua e corpo, larguras da cabeça e da garupa, além de perímetros torácico e da canela. Ao longo do período avaliado observou-se nos machos e fêmeas redução do perímetro torácico, dos comprimentos da cabeça, dorso-lombo, garupa e espádua e das larguras de cabeça e garupa. Nos machos houve também redução no comprimento do pescoço e aumento no perímetro da canela. Nas fêmeas verificou-se aumento no comprimento do corpo. Ao longo do tempo, a seleção da raça conferiu aos animais menor cabeça, maior estatura e menor comprimento do tronco. No entanto, houve redução de medidas importantes para sua funcionalidade, como o comprimento da espádua e do perímetro torácico.

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Biografia do Autor

Juliano Martins Santiago, Department of Animal Sciences, Veterinary School of the Federal University of Minas Gerais, Belo Horizonte, MG

Departamento de Zootecnia, área de produção e manejo de equídeos

Adalgiza Souza Carneiro de Rezende, Department of Animal Sciences, Veterinary School of the Federal University of Minas Gerais, Belo Horizonte, MG

Escola de Veterinária, Departamento de Zootecnia

Ângela Maria Quintão Lana, Department of Animal Sciences, Veterinary School of the Federal University of Minas Gerais, Belo Horizonte, MG

Escola de Veterinária, Departamento de Zootecnia

Mayara Gonçalves Fonseca, Department of Animal Sciences, Veterinary School of the Federal University of Minas Gerais, Belo Horizonte, MG

Escola de Veterinária, Departamento de Zootecnia

Jéssica Lage, Department of Animal Sciences, Veterinary School of the Federal University of Minas Gerais, Belo Horizonte, MG

Escola de Veterinária, Departamento de Zootecnia

Referências

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Publicado

12-03-2016

Edição

Seção

Zootecnia