COMPORTAMENTO IN VITRO DO AGENTE ETIOLÓGICO DA FUSARIOSE E AVALIAÇÃO DE MÉTODOS DE INOCULAÇÃO EM ABACAXIZEIRO

Autores

  • Wandreilla Moreira Garcia Universidade Estadual do Norte Fluminense "Darcy Ribeiro"
  • Willian krause Universidade do Estado de Mato Grosso
  • Dejânia Vieira de Araújo Universidade do Estado de Mato Grosso
  • Celice Alexandre Silva Universidade do Estado de Mato Grosso
  • Anderson Fernandes de Miranda Universidade do Estado de Mato Grosso

DOI:

https://doi.org/10.1590/1983-21252015v28n330rc

Palavras-chave:

Fusarium guttiforme. Ananas comosus var. Comosus. Resistência.

Resumo

O presente estudo objetivou avaliar o comportamento in vitro do fungo Fusarium guttiforme em condições de temperatura e luminosidade distintas e determinar o método de inoculação mais eficiente para a avaliação da resistência de abacaxizeiro à fusariose. Para a determinação do comportamento in vitro foram realizados dois experimentos utilizando para cada o delineamento inteiramente casualizado, em esquema fatorial 3x3 (três temperaturas e três regimes de luminosidade), com cinco repetições para avaliação do índice de crescimento micelial e produção de conídios. As avaliações dos métodos de inoculação foram realizadas em delineamento inteiramente casualizado, com arranjo fatorial 3x4 (métodos x distância de inoculação) a partir de folhas “D” de abacaxizeiro da cv. Pérola, inoculadas a 2, 5, 8 e 11 centímetros da base pelos métodos palito infestado com estruturas do patógeno, disco de micélio sem ferimento e disco de micélio com ferimento na folha. Não houve diferença significativa no comportamento in vitro dos isolados analisados. A temperatura e fotoperíodo recomendadas para a multiplicação de F. guttiforme foram de 25°C e 12 horas, respectivamente, por apresentar maior índice de crescimento micelial e produção conídios. O método indicado para avaliação de resistência à fusariose do abacaxizeiro por meio de inoculação foi o palito infestado com estruturas do patógeno, a uma distância de 2 a 11 cm da base da folha. Para que ocorra infecção do patógeno F. guttiforme faz-se necessário a realização de ferimento no local a ser inoculado.

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Biografia do Autor

Wandreilla Moreira Garcia, Universidade Estadual do Norte Fluminense "Darcy Ribeiro"

Bióloga, Doutoranda em Genética em Melhoramento de Plantas (UENF), Mestre em Genética e Melhoramento de Plantas (UNEMAT-2013) e Especialista em Gestão Ambiental (FIV-2012)

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Publicado

31-08-2015

Edição

Seção

Nota Técnica