INTERAÇÕES ENTRE OS COMPONENTES HERBACEO E ARBUSTIVO-ARBÓREO EM UMA REGIÃO SEMIÁRIDA NO NORDESTE DO BRASIL: COMPETIÇÃO OU FACILITAÇÃO?

Autores

  • Kleber Andrade da Silva Laboratório de Biodiversidade, Centro Acadêmico de Vitória, Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), 55.608-680, Alto do Reservatório, Vitória de Santo Antão, Pernambuco, Brazil.
  • Josiene Maria Falcão Fraga dos Santos Laboratório de Ecologia Vegetal dos Ecossistemas Naturais (LEVEN), Departamento de Biologia, Área de Botânica, Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE), 52.171-900, Dois Irmãos, Recife, Pernambuco, Brazil.
  • Danielle Melo dos Santos Laboratório de Ecologia Vegetal dos Ecossistemas Naturais (LEVEN), Departamento de Biologia, Área de Botânica, Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE), 52.171-900, Dois Irmãos, Recife, Pernambuco, Brazil.
  • Juliana Ramos de Andrade Laboratório de Ecologia Vegetal dos Ecossistemas Naturais (LEVEN), Departamento de Biologia, Área de Botânica, Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE), 52.171-900, Dois Irmãos, Recife, Pernambuco, Brazil.
  • Elba Maria Nogueira Ferraz Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Pernambuco (IFPE), 50.740-540, Cidade Universitária, Recife, Pernambuco, Brazil.
  • Elcida de Lima Araújo Laboratório de Ecologia Vegetal dos Ecossistemas Naturais (LEVEN), Departamento de Biologia, Área de Botânica, Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE), 52.171-900, Dois Irmãos, Recife, Pernambuco, Brazil.

DOI:

https://doi.org/10.1590/1983-21252015v28n318rc

Palavras-chave:

Caatinga. Microhabitat. Microclima. Diversidade. Estrutura.

Resumo

Em condições de elevado estresse as interações entre espécies podem ser positivas. Ilhas de vegetação perene podem melhorar as condições do sub-bosque e facilitar o estabelecimento de plantas herbáceas. A hipótese deste estudo é que as ilhas de vegetação perene de uma área de caatinga abrigam uma maior riqueza, diversidade, densidade e indivíduos com maior altura e diâmetro do que os espaços abertos. O estudo foi realizado em uma área de caatinga em Petrolândia, Pernambuco, Brasil. Para o levantamento florístico e estrutural (densidade e altura e diâmetro dos indivíduos) das herbáceas, foram instaladas 27 parcelas no centro das ilhas de vegetação lenhosa, 38 na borda das ilhas (em um total de 38 ilhas) e 35 nos espaços abertos. Foram registradas 51 espécies no centro e 55 na borda das ilhas e 48 nas áreas abertas. A riqueza média das áreas abertas foi menor do que a riqueza média das ilhas. A diversidade foi maior no centro das ilhas e diminuiu na borda da ilha e nas áreas abertas. A densidade média foi menor nas áreas abertas do que nas ilhas. A densidade média na borda das ilhas foi maior do que no centro das ilhas. Não houve diferença no diâmetro médio das plantas herbáceas. A altura média dos indivíduos foi maior no centro das ilhas. Neste estudo, a riqueza de espécies, diversidade, densidade e altura da comunidade herbácea instalada nas ilhas foram maiores do que nas áreas abertas. Então, as ilhas de vegetação perene facilitam o estabelecimento das espécies herbáceas.

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Biografia do Autor

Kleber Andrade da Silva, Laboratório de Biodiversidade, Centro Acadêmico de Vitória, Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), 55.608-680, Alto do Reservatório, Vitória de Santo Antão, Pernambuco, Brazil.

Núcleo de Biologia Área de Botânica Área de pesquisa: Ecologia Vegetal

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Publicado

28-08-2015

Edição

Seção

Ciências Florestais