CRESCIMENTO E QUALIDADE DE MUDAS DE ROMÃZEIRA ‘WONDERFUL’ PROPAGADAS POR ESTAQUIA

Autores

  • Emanoela Pereira de Paiva Universidade Federal Rural do Semiárido
  • Railene Hérica Carlos Rocha Professora DSc da UFCG, unidade acadêmica de ciência agrária atuando na área de fruticultura.
  • Sidney Carlos Praxedes Professor DSc da UFRN, Centro de Tecnologia, Dep. de Agropecuária, Curso de Engenharia Florestal
  • Wellinghton Alves Guedes Graduando em Agronomia da UFCG, unidade acadêmica de ciência agrária atuando na área de fruticultura.
  • Francisco Vanies da Silva Sá Universidade federal de Campina Grande

Palavras-chave:

Punica granatum L.. Propagação vegetativa. Produção de mudas.

Resumo

Objetivou-se neste trabalho avaliar diferentes técnicas de manejo de estacas de romãzeira ‘Wonderful’ para propagação vegetativa, nos períodos seco e chuvoso, no semiárido paraibano. A pesquisa foi realizada em casa de vegetação, no Campus do Centro de Ciências e Tecnologia Agroalimentar da Universidade Federal de Campina Grande, Pombal (PB). Foram realizados dois experimentos, um no período seco, compreendido no período de agosto a dezembro de 2012 (Experimento I), e outro no período chuvoso, compreendido no período de janeiro a junho de 2013 (Experimento II). Os experimentos foram realizados em delineamento inteiramente casualizado (DIC), com quatro repetições e cinco mudas por repetição. Para o acompanhamento do crescimento e fisiologia da planta fora adotado esquema fatorial composto por dois fatores manejos de estacas (Estacas com folhas, Estacas sem folhas e Estacas sem folhas mais incisão na base) em função de épocas de avaliação (Dias após o plantio). O material propagativo foi adquirido de plantas comerciais, sendo estacas do tipo semilenhosas. As mesmas foram padronizadas quanto ao tamanho, com padrão de 15 cm de comprimento. O manejo das estacas sem folhas mais incisão foi a mais indicada para propagação de romãzeira ‘Wonderful’. O manejo de estacas com folhas foi imprópria para propagação da romãzeira ‘Wonderful’ na época seca do ano. A época chuvosa foi a ideal para a produção de mudas da romãzeira ‘Wonderful’. Tempo ideal para obtenção das mudas de romãzeira ‘Wonderful’ este ocorreu aos 144 dias após o plantio das estacas.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Francisco Vanies da Silva Sá, Universidade federal de Campina Grande

Graduando em Agronomia da UFCG, unidade acadêmica de ciência agrária atuando na área de fruticultura.

Referências

BATISTA, P. F. et al. Propagação vegetativa de romã em diferentes substratos. Revista Verde, Mossoró, v. 6, n. 4, p. 96-100, 2011.

BECKER, L. R. et al. Lesão na base e concentrações de ácido indolbutírico no enraizamento de estacas apicais de figueira ‘Roxo de Valinhos’. Semina: Ciências Agrárias, Londrina, v. 31, supl 1, p. 1325-1330, 2010.

BERNARDINO, D. C. S. et al. Crescimento e qualidade de mudas de Anadenanthera macrocarpa(Benth.) Brenan em resposta à saturação por bases do substrato. Revista Árvore, v. 29, n. 6, p. 863-870, 2005

BENINCASA, M. M. P. Análise de crescimento de plantas: noções básicas. Jaboticabal: Funep, 2003. 41 p.

CAMOLESI, M. R. et al. Enraizamento de estacas semilenhosas de pessegueiro “Okanawa” sob efeito de lesão na base e ácido indolbutírico. Ciência Rural, Santa Maria, v. 37, n. 6, p. 1805-1808, 2007.

COLOMBO, L. A. et al. Enraizamento de estacas herbáceas da seleção 8501-1 de goiabeira submetidas a lesão na base e a concentrações de AIB. Semina: Ciências Agrárias, Londrina, v. 29, n. 3, p. 539-546, 2008.

CRUZ, C. A. F.; PAIVA, H. N.; GUERRERO, C.R.A.; Efeito da adubação nitrogenada na produção de mudas de sete-cascas (Samanea inopinata (harms) ducke). Revista Árvore, Viçosa, v. 30, n. 4, p. 537-546, 2006.

DAVIS JÚNIOR, F. T.; HARTMANN, H. T. The physiological basis of adventitious root formation. Acta Horticulturae, Wageningen, v. 227, n. 2, p. 113-120, 1988.

FACHINELLO, J. C.; HOFFMANN, A.; NACHTIGAL, J. C. Propagação de plantas frutíferas. Brasília, DF: Embrapa Informação Tecnológica, 2005. 221 p.

FARIA, A. P. et al. Enraizamento de estacas semilenhosas do porta-enxerto de videira ‘IAC 572-Jales’ tratadas com diferentes concentrações de ácido indolbutírico. Semina: Ciências Agrárias, Londrina, v. 28, n. 3, p. 393-398, 2007.

FERREIRA, D. F. Programa de análises estatísticas (statistical analysis sotware) e planejamento de experimentos – SISVAR 5.0 (Build 67). Lavras: DEX/UFLA, 2003.

HARTMANN, H. T. et al. Plant propagation: principles and practices. 6.ed. New Jersey: Prentice-Hall, 1997. 770 p.

JOHANNINGSMEIER, S. D.; HARRIS, G. K. Pomegranate as a functional food and nutraceutical source. Annual Review Food Science Technology, Palo Alto, v. 2, p. 181-201, 2011.

KONRAD, M. L. F. et al. Trocas gasosas e fluorescência da clorofila em seis cultivares de cafeeiro sob estresse de alumínio. Bragantia, Campinas, v. 64, n. 3, p. 339-347, 2005.

LIMA FILHO, J. M. P.; SANTOS, C. A. F. Avaliações fenotípicas e fisiológicas de espécies de spondias tendo como porta enxerto o umbuzeiro (Spondias tuberosaCam.). Revista Caatinga, Mossoró, v. 22, n. 1, p. 59-63, 2009.

MACHADO, E. C. et al. V.Respostas da fotossíntese de três espécies de citros a fatores ambientais, Pesquisa Agropecuária Brasileira, Brasília, v. 40, n. 12, p. 1161-1170, 2005.

MARIN, S. L. D.; GOMES, J. A.; SALGADO, J. S. Recomendação para a cultura do mamoeiro cv. Solo do Estado do Espírito Santo. 3. ed. Vitória: s.ed., 1987. 64 p.

OLIVEIRA, E. M. M. et al. Aplicabilidade da técnica PCR-RAPD para a determinação do perfil genotípico de variedades de romã (Punica granatum). In: Congresso Brasileiro de Recursos Genéticos, 2., 2012, Belém. Anais... Belém, Sociedade Brasileira de Recurso Genético, 2012. p. 1-5.

PAULETTI, D. R. et al. Enraizamento de segmentos nodais caulinares de figueira. Bragantia, Campinas, v. 69, n. 4, p877-881, dez. 2010.

PEREIRA, J. C. S. et al. Capacidade de enraizamento de estacas de genótipos de pinhão-manso sob lâminas de água. Revista Verde, Mossoró, v. 8, n. 1, p. 86-92, 2013.

PIO, R. et al. Enraizamento de diferentes tipos de estacas de oliveira (olea europaea L.) utilizando ácido indolbutírico. Ciência Agrotecnologia, Lavras, v. 29, n. 3, p. 562-567, 2005.

PIRES, E. J. P.; BIASI, L. A. Propagação da videira. In: POMMER, C. V. Uva: Tecnologia da produção, pós-colheita e mercado. Porto Alegre: Cinco Continentes, 2003.

ROBERT, P. et al. Encapsulation of polyphenols and anthocyanins from pomegranate (Punica granatum) by spray drying. International Journal of Food Science and Technology, Oxford, v. 45, n. 7, p. 1386-1394, 2010.

SCALOPPI JUNIOR, E. J.; MARTINS, A. B. G. Clonagem de quatro espécies de Annonaceae potenciais como porta-enxertos. Revista Brasileira de Fruticultura, Jaboticabal, v. 25, n. 2, p. 286-289, 2003.

SHIMAZAKI, K. I. et al. T. Light regulation of stomatal movement, Annual Review of Plant Biology, Palo Alto, v. 58, n. 1, p. 219-247, 2007.

SOUZA, C. R.; SOARES, A. M.; REGINA, M. A. Trocas gasosas de mudas de videira, obtidas por dois porta-enxertos, submetidas à deficiência hídrica. Pesquisa Agropecuária Brasileira, Brasília, v. 36, n. 10, p. 1221-1230, 2001.

SUMNER, M. D. et al. Effects of pomegranate juice consumption on myocardial perfusion in patients with coronary heart disease. Journal of Cardiology, Japan, v. 96, n. 6, p. 810-814, 2005.

TAIZ, L.; ZEIGER, E. Fisiologia vegetal. 4.ed. Porto Alegre: Artmed, 2009. 819 p.

TOFANELLI, M. B. D.; RODRIGUES, J. D.; ONO, E. O. 2,6-Di-hidroxiacetofenona e tipo de corte basal no enraizamento de estacas semilenhosas de pessegueiro ‘Okinawa’. Ciência Rural, Santa Maria, v. 35, n. 2, p. 462-464, 2005.

WAGNER JÚNIOR, A.et al. Efeito da lesão basal e do ácido indolbutírico no enraizamento de estacas herbáceas de quatro cultivares de mirtilo. Revista Brasileira de Agrociência, Pelotas, v. 10, n. 2, p. 251-253, 2004.

Downloads

Publicado

19-05-2015

Edição

Seção

Agronomia