DESINFESTAÇÃO IN VITRO DA BANANEIRA ‘FARTA VELHACO (SUB GRUPO AAB)’ EM DIFERENTES CONCENTRAÇÕES DE CLORO ATIVO

Autores

  • Gustavo Alves Pereira Centro Regional de Pesquisa e Transferência de Tecnologia (EMPAER-MT), Rua Senador Jonas Pinheiro S/N, Ponte Nova, CEP: 78115-100, Várzea Grande (MT).
  • Marcilio Bobroff Santaella Centro Regional de Pesquisa e Transferência de Tecnologia (EMPAER-MT), Rua Senador Jonas Pinheiro S/N, Ponte Nova, CEP: 78115-100, Várzea Grande (MT)
  • Lefayete Michele Santana Montenegro Alves Centro Regional de Pesquisa e Transferência de Tecnologia (EMPAER-MT), Rua Senador Jonas Pinheiro S/N, Ponte Nova, CEP: 78115-100, Várzea Grande (MT)
  • Elder Cassimiro da Silva Centro Regional de Pesquisa e Transferência de Tecnologia (EMPAER-MT), Rua Senador Jonas Pinheiro S/N, Ponte Nova, CEP: 78115-100, Várzea Grande (MT)

DOI:

https://doi.org/10.1590/1983-21252015v28n407rc

Palavras-chave:

Musa sp.. Micropropagação. Estabelecimento.

Resumo

A maioria dos plantios de bananeira são realizados utilizando mudas tradicionais do tipo chifre e rizomas. Outros métodos de propagação, como a micropropagação, vêm sendo desenvolvidos e aperfeiçoados com fim a elevar a taxa de multiplicação em curto espaço de tempo e melhorar a qualidade fitossanitária das mudas. Contudo, a contaminação por bactérias e fungos é um dos maiores problemas dessa técnica. O objetivo do presente trabalho foi avaliar a desinfestação in vitro utilizando concentrações de cloro ativo em explantes de bananeira ‘Farta Velhaco’. O delineamento experimental utilizado foi inteiramente casualizado constituído de cinco tratamentos e cinco repetições, sendo cada uma destas representada por cinco explantes em diferentes concentrações de cloro ativo durante vinte minutos, quais sejam: T1 - testemunha sem cloro ativo; T2 - 0,5% de cloro ativo; T3 - 1,0% de cloro ativo; T4 - 1,5% de cloro ativo; e T5 - 2% de cloro ativo. Foram avaliadas as porcentagens de contaminação por bactérias e fungos, como também a porcentagem de oxidação dos explantes. Os dados foram submetidos às análises de variância e de regressão. Os resultados permitiram concluir que a maior eficiência dentre os tratamentos testados foi o de imersão dos explantes em 1% de cloro ativo, o qual proporcionou redução em 95% e 90%, respectivamente, para bactérias e fungos e 60% dos explantes oxidados. Concluiu-se que essa concentração pode ser utilizada para o controle de contaminações para micropropagação de bananeira ´Farta Velhaco’.

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Biografia do Autor

Gustavo Alves Pereira, Centro Regional de Pesquisa e Transferência de Tecnologia (EMPAER-MT), Rua Senador Jonas Pinheiro S/N, Ponte Nova, CEP: 78115-100, Várzea Grande (MT).

Engenheiro agronomo fotmado pela UNESP de Ilha SOlteira, mestrado pela ESALQ, doutorado e pós doc pela UNESP de Ilha SOlteira. Bolsista DCR/CNQPQ Na EMPAER-MT com o projeto intitulado Protocolo para micropropagação da bananeira Farta Velhaco.

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Publicado

18-11-2015

Edição

Seção

Agronomia