AVALIAÇÃO DE HÍBRIDOS DE MILHO EM ÉPOCAS CONTRASTANTES PARA DISPONIBILIDADE HÍDRICA EM GOIÁS

Autores

  • Wilian Henrique Diniz Buso Department of Plant and Animal Sciences, Instituto Federal Goiano Campus Ceres, Ceres, GO
  • Emmanuel Arnhold Department of Animal Sciences, Universidade Federal de Goiás, Goiânia, GO

DOI:

https://doi.org/10.1590/1983-21252016v29n418rc

Palavras-chave:

Adaptabilidade. Estabilidade. Stress hídrico.

Resumo

Com o presente trabalho objetivou avaliar a adaptabilidade e estabilidade para o rendimento de grãos de híbridos de milho cultivados em três épocas de semeadura no Município de Ceres, no bioma Cerrado em Goiás. A pesquisa foi realizada na Fazenda Experimental do IF Goiano Campus Ceres. A adubação de semeadura foi de 20 kg ha-1 de nitrogênio, 150 kg ha-1 de fósforo e 80 kg ha-1 de potássio (fórmula 04-30-16). O delineamento experimental utilizado foi o de blocos ao acaso. Avaliou-se dez híbridos (Truck, Fórmula, P30F53, P3646H, P30F35H, AGN 30A77H, AGN 30A37H, AG 8088PRO, DKB 390 e DKB Bi9440) em três épocas de semeadura (18/11/2011, 31/01/2012 e 20/02/2012) com três repetições. As colheitas foram realizadas em 04/04/2012, 10/06/2012 e 01/07/2012. Avaliou-se a produtividade e realizou a análise gráfica dos híbridos e épocas de semeadura para avaliar a estabilidade e adaptabilidade. Ocorreu efeito significativo para a interação híbridos x épocas de semeadura. Este resultado indica que o melhor híbrido em um ambiente não necessariamente será o melhor em outro. Pode-se inferir que o déficit hídrico e a variabilidade genética dos híbridos resultaram em comportamentos diferentes conforme se alterou a época de semeadura. Com os gráficos bidimensionais obtidos pela técnica GGE Biplot observou que o híbrido AGN 30A77H tem maior adaptabilidade ás épocas 18/11/2011 e 31/01/2012, seguido pelo híbrido Fórmula. E o híbrido P30F35H teve maior adaptabilidade a época 20/02/2012.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Wilian Henrique Diniz Buso, Department of Plant and Animal Sciences, Instituto Federal Goiano Campus Ceres, Ceres, GO

Professor do Departamento de Agricultura e Zootecnia

Emmanuel Arnhold, Department of Animal Sciences, Universidade Federal de Goiás, Goiânia, GO

Professor do Departamento de Produção Anima

Referências

ARNHOLD, E. Package in the R environment for analysis of variance and complementary analyses. Brazilian Journal Veterinary Reseach Animal Science, São Paulo, v. 50, n. 6, p. 488-492, 2013.

BRASIL. Companhia Nacional de Abastecimento. Acompanhamento da safra brasileira de Grãos. Disponível em: <http://www.conab.gov.br/OlalaCMS/uploads/arquivos/15_09_11_10_42_03_boletim_graos_setembro_2015.pdf> . Acesso em: 24 mar. 2016.

CAMARGO-BUITRAGO, I. et al. Identificación de megaambientes para potenciar el uso de genótipos superiores de arroz en Panamá. Pesquisa Agropecuária Brasileira, Brasília, v. 46, n. 9, p. 1601-1069, 2011.

CARVALHO, H. W. L. et al. Adaptabilidade e estabilidade de híbridos de milho em diferentes condições ambientais do Nordeste Brasileiro. Revista Brasileira de Milho e Sorgo, Sete Lagoas, v. 1, n. 2, p. 75-82, 2002.

CRUZ, C. D.; REGAZZI, A. J.; CARNEIRO, P. C. S. Modelos biométricos aplicados ao melhoramento genético. 3. ed. Viçosa, MG: 2004. 480 p.

FORSTHOFER, E. L. et al. Desempenho agronômico e econômico do milho em diferentes níveis de manejo e épocas de semeadura. Pesquisa Agropecuária Brasileira, Brasília, v. 41, n. 3, p. 399-407, 2006.

FRUTOS, E.; GALINDO, M. P.; LEIVA, V. An interactive biplot implementation in R for modeling genotype-by-environment interaction. Stochastic Environmental Research and Risk Assessment, Berlin, v. 28, n. 7, p. 1629-1641, 2014.

LOPES, S. J. et al. Relações de causa e efeito em espigas de milho relacionadas aos tipos de híbridos. Ciência Rural, Santa Maria, v. 37, n. 6, p. 1536-1542, 2007.

OLIVEIRA, J. S. et al. Estratificação de ambientes, adaptabilidade e estabilidade de híbridos comerciais de milho para silagem no sul do Brasil. Ciência Rural, Santa Maria, v. 34, n. 4, p. 997-1003, 2004.

PAULA, T. O. M. et al. Pi statistics underlying the evaluation of stability, adaptability and relation between the genetic structure and homeostasis in popcorn. Acta Scientiarum: Agronomy, Maringá, v. 32, n. 2, p. 269-277, 2010.

R. Development core team: A language and environment for statistical computing. R Foundation for Statistical Computing, Vienna. Disponível em: <http://www.R-project.org/>. Acesso em: 03 mar. 2014.

SCAPIM, C. A.; CARVALHO, C. G. P.; CRUZ, C. D. Uma proposta de classificação dos coeficientes de variação para a cultura do milho. Pesquisa Agropecuária Brasileira, Brasília, v. 30, n. 5, p. 683-686, 1995.

SILVA, R. R.; BENIN, G. Análises biplot: conceitos, interpretações e aplicações. Ciência Rural, Santa Maria, v. 42, n. 8, p. 1404-1412, 2012

SOUZA, R. S. et al. Desempenho produtivo de genótipos de milho sob déficit hídrico. Revista Brasileira de Milho e Sorgo, Sete Lagoas, v. 14, n. 1, p. 49- 60, 2015.

TOLLENAAR, M.; LEE, E. A. Yield potential, yield stability and stress tolerance in maize. Field Crops Research, Amsterdan, v. 75, n. 2, p. 161-169, 2002.

UNITED STATES. United States Department of Agriculture. Data and Statistics: Foreign Agricultural Service. Available in: <http://www.usda.gov/wps/portal/usda/usdahome?navid=DATA_STATISTICS>. Access in: 10 mar. 2014.

YAN, W.; HOLLAND, J. B. A heritability-adjusted GGE biplot for test environment evaluation. Euphytica, Wageningen, v. 171, n. 3, p. 355- 369, 2010.

Downloads

Publicado

13-09-2016

Edição

Seção

Engenharia Agrícola