ANTICORPOS ANTI-Lentivírus, Brucella abortus E B. ovis EM PEQUENOS RUMINANTES CRIADOS EM PERNAMBUCO E BAHIA
DOI:
https://doi.org/10.1590/1983-21252016v29n229rcPalavras-chave:
Brucelose. CAEV. Caprinos. Ovinos. Sorologia.Resumo
Alguns problemas de ordem sanitária ainda comprometem a produtividade de caprinos e ovinos. Sendo assim, foi realizado um estudo de diagnóstico sorológico da presença de anticorpos anti-lentivírus e anti-Brucella em pequenos ruminantes localizados em municípios dos estados da Bahia e Pernambuco. As coletas foram realizadas em estabelecimentos de abate e em propriedades rurais com produção de leite, totalizando 997 amostras de soro. Para o diagnóstico do CAEV, as amostras foram submetidas ao teste de Imunodifusão em Gel de Agarose (IDGA). Para a pesquisa de anticorpos anti-Brucella abortus e Brucella ovis, foram utilizadas as técnicas do Antígeno Acidificado Tamponado (caprinos) e Imunodifusão em Gel de Agarose (ovinos), utilizando-se antígeno e metodologia recomendada pelo Instituto de Tecnologia do Paraná-TECPAR. Na pesquisa de anticorpos anti-CAEV, observou-se uma soropositividade de 4,1 e 2,2% para os animais oriundos de estabelecimentos de abate e de propriedades leiteiras, respectivamente. Quanto à pesquisa de anticorpos anti-B.abortus em caprinos e ovinos, não se observou nenhum animal positivo. Em relação a B. ovis, pesquisada em 199 amostras de soro ovino, obteve-se uma soroposividade de 6,5% (n=13). Pode-se demonstrar a presença do vírus do CAEV nos rebanhos de corte e leite estudados, porém em baixa frequência. Por outro lado, a infecção natural pela Brucella abortus não ocorre nos rebanhos de caprinos e ovinos avaliados. Registra-se a soropositividade para Brucella ovis, porém em baixa frequência, sendo necessária a realização de testes diretos para diagnóstico da brucelose ovina.Downloads
Referências
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