DESEMPENHO PRODUTIVO DE CULTIVARES DE ALHO SEMI-NOBRE VERNALIZADAS NA MESORREGIÃO OESTE POTIGUAR

Autores

  • Rafaella Rayane Macedo de Lucena Department of Plant Sciences, Universidade Federal Rural do Semi-Árido, Mossoró, RN.
  • Maria Zuleide de Negreiros Department of Plant Sciences, Universidade Federal Rural do Semi-Árido, Mossoró, RN.
  • Francisco Vilela Resende National Center for Vegetable Crops Research, Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária, Brasília, DF.
  • Welder de Araújo Rangel Lopes Department of Plant Sciences, Universidade Federal Rural do Semi-Árido, Mossoró, RN.
  • Otaciana Maria dos Prazeres da Silva Department of Plant Sciences, Universidade Federal Rural do Semi-Árido, Mossoró, RN.

DOI:

https://doi.org/10.1590/1983-21252016v29n209rc

Palavras-chave:

Allium sativum L. Frigorificação. Produção.

Resumo

Com o presente estudo, objetivou-se avaliar o desenvolvimento e a produção de cultivares de alho semi-nobre, submetidas a diferentes períodos de vernalização pré-plantio dos bulbos-semente em dois municípios da Mesorregião Oeste Potiguar. A pesquisa constou de dois experimentos desenvolvidos, simultaneamente, em Baraúna/RN e Governador Dix-sept Rosado/RN, entre os meses de abril e novembro de 2012. O delineamento experimental foi o de blocos completos casualizados com quatro repetições. Os tratamentos foram dispostos em parcelas subdivididas, sendo as parcelas representadas pelas cultivares Gigante do Núcleo e BRS Hozan e as subparcelas constituídas pelos períodos de vernalização pré-plantio dos bulbos-semente a 4 ± 1 ºC: 0, 10, 20 e 30 dias. Em Baraúna, a cultivar Gigante do Núcleo mostrou-se adaptada, apresentando uma produtividade de 4,56 t ha-1 sem o uso da vernalização, enquanto a cultivar BRS Hozan obteve uma produtividade de 4,42 t ha-1 quando vernalizada por 10 dias em pré-plantio. Em Governador Dix-sept Rosado, a vernalização de até 10 dias melhorou a adaptação de ambas as cultivares, entretanto, sem aumentos significativos na produtividade. O uso da vernalização, embora tenha melhorado a adaptação das cultivares nos locais de plantio, favorecendo a emergência de plantas, a altura de plantas e o número de folhas, não proporcionou aumentos significativos na produtividade, e, portanto, essa tecnologia não deve ser utilizada para produção deste tipo de alho na região.

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Biografia do Autor

Rafaella Rayane Macedo de Lucena, Department of Plant Sciences, Universidade Federal Rural do Semi-Árido, Mossoró, RN.

Departamento de Ciências Vegetais

Maria Zuleide de Negreiros, Department of Plant Sciences, Universidade Federal Rural do Semi-Árido, Mossoró, RN.

Departamento de Ciências Vegetais

Francisco Vilela Resende, National Center for Vegetable Crops Research, Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária, Brasília, DF.

Hortaliças

Welder de Araújo Rangel Lopes, Department of Plant Sciences, Universidade Federal Rural do Semi-Árido, Mossoró, RN.

Departamento de Ciências Vegetais

Otaciana Maria dos Prazeres da Silva, Department of Plant Sciences, Universidade Federal Rural do Semi-Árido, Mossoró, RN.

Departamento de Ciências Vegetais

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Publicado

03-05-2016

Edição

Seção

Agronomia