DEPENDÊNCIA ESPAÇO-TEMPORAL DOS PARÂMETROS DE CRESCIMENTO DO PINHÃO-MANSO CULTIVADO NO SEMIÁRIDO PERNAMBUCANO

Autores

  • André Quintão de Almeida Department of Agricultural Enginering, Universidade Federal de Sergipe, São Cristóvão, SE.
  • Rodolfo Marcondes Silva Souza Department of Nuclear Energy, Universidade Federal de Pernambuco, Recife, PE.
  • Sérvulo Mercier Siqueira e Silva Station Experimetal of Arcoverde, Instituto Agronômico de Pernambuco, Arcoverde, PE.
  • Ivan Souto de Oliveira Junior Station Experimetal of Caruaru, Instituto Agronômico de Pernambuco, Caruaru, PE.
  • Farnesio de Sousa Cavalcante Station Experimetal of Caruaru, Instituto Agronômico de Pernambuco, Caruaru, PE.
  • José Alison da Silva Melo Department of Agronomy, Unidade Acadêmica de Serra Talhada/Universidade Federal Rural de Pernambuco, Serra Talhada, PE.

DOI:

https://doi.org/10.1590/1983-21252016v29n212rc

Palavras-chave:

Geostatistics. Kriging. Jatropha curcas L. Bioenergy.

Resumo

O pinhão-manso vem se destacando como fonte de geração de energia na região Semiárida do Brasil. O objetivo deste trabalho foi avaliar, a partir de técnicas geoestatísticas, a variabilidade espacial do diâmetro caulinar da altura de planta e do peso das sementes de pinhão-manso (Jatropha curcas L.) cultivado em condições de sequeiro no município de Serra Talhada-PE. Aos 545, 905 e 1265 dias após a semeadura (DAS), o diâmetro do caule e a altura de 340 plantas foram medidos com um paquímetro digital e uma trena. Aos 545 DAS, os frutos de 306 plantas foram coletados, as sementes extraídas e os respectivos pesos medidos com uma balança de precisão. Para cada data analisada, foi avaliada a dependência espacial das características das plantas, a partir do ajuste do semivariograma experimental. O modelo esférico foi adequado para modelar a distribuição espacial dos parâmetros da cultura. O alcance da altura de planta reduziu em média 37% a partir 545 DAS quando comparado aos 905 e 1265 DAS, enquanto que, para o diâmetro caulinar esse parâmetro permaneceu praticamente constante. A geoestatística pode ser empregada para auxiliar em futuras amostragens e identificar áreas com diferentes padrões que podem ocorrer no plantio de pinhão-manso.

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Publicado

03-05-2016

Edição

Seção

Agronomia