EFEITO DE COBERTURAS DE INVERNO SOBRE A INFESTAÇÃO INICIAL DE PLANTAS DANINHAS E PRODUTIVIDADE NA CULTURA DO MILHO

Autores

  • Luan Cutti Department of Crop Plants, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, RS
  • Fabiane Pinto Lamego Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária, Bagé, RS
  • Adalin Cezar Moraes de Aguiar Department of Agronomic and Environmental Sciences, Universidade Federal de Santa Maria, Frederico Westphalen, RS
  • Tiago Edu Kaspary Department of Crop Plants, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, RS
  • Carlos Alberto Gonsiorkiewicz Rigon Department of Agronomic and Environmental Sciences, Universidade Federal de Santa Maria, Frederico Westphalen, RS

DOI:

https://doi.org/10.1590/1983-21252016v29n413rc

Palavras-chave:

Manejo integrado. Potencial supressivo. Zea mays. Palhada.

Resumo

O estabelecimento de culturas comerciais em sucessão a coberturas de inverno, com presença de densa camada de palha, proporciona significativa supressão de plantas daninhas. O objetivo deste trabalho foi avaliar o potencial supressor de coberturas de inverno sobre a incidência inicial de plantas daninhas na cultura do milho e seu efeito na produtividade da cultura semeada em sucessão. Um experimento foi conduzido no ano agrícola de 2012/2013, em área experimental da UFSM, Campus de Frederico Westphalen RS. Foram utilizadas quatro diferentes espécies de cobertura de inverno (aveia-preta, azevém, ervilhaca e nabo) semeadas em faixas, além da testemunha mantida em pousio. No pleno florescimento das coberturas foi realizada a quantificação da massa seca e a dessecação das mesmas. O milho foi semeado em sistema de plantio direto em sucessão às coberturas. Aos 15 dias após a emergência do milho foi avaliada a incidência e a massa seca de parte aérea das plantas daninhas presentes (0,25 m²). As principais espécies daninhas presentes na área foram: corriola (Ipomoea grandifolia), leiteiro (Euphorbia heterophylla), milhã (Digitaria sanguinalis), tiririca (Cyperus rotundus). De forma geral, a ervilhaca e o azevém foram as coberturas de inverno com maior capacidade supressora sobre as plantas daninhas avaliadas. O melhor desempenho produtivo do milho foi observado sobre a palhada de azévem, inferindo para um relação de supressão de plantas daninhas e produtividade da cultura.

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Biografia do Autor

Luan Cutti, Department of Crop Plants, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, RS

Graduando em Agronomia na Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), campus de Frederico Westphalen. Bolsista CAPES de intercâmbio de graduação sanduíche na Università di Bologna (Itália), pelo Programa Ciência sem Fronteiras no ano de 2013/2014. Desenvolveu atividades de iniciação científica no Laboratório de Biologia e Controle de Plantas Daninhas (UFSM/CESNORS - 2011-2013), Laboratorio di Ricerca e Analisi Sementi (LaRAS - UNIBO) (2014). Realizou estágio como bolsista Embrapa no Laboratório de entomologia na Embrapa Soja . Atualmente realiza iniciação científica no Laboratório de Agricultura (UFSM/CESNORS) com ênfase em entomologia e plantas daninhas.

Fabiane Pinto Lamego, Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária, Bagé, RS

Possui graduação em Agronomia pela Universidade Federal de Pelotas (2002), mestrado em Fitotecnia pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (2004) e doutorado em Fitotecnia pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (2008), com doutorado sanduíche na University of Arkansas, EUA, no período de Mar/2007 a Fev/2008. Foi Professora Adjunta da Universidade Federal de Santa Maria - UFSM, Campus de Frederico Westphalen-RS (2009 a 2013) e do Departamento de Fitossanidade da Universidade Federal de Pelotas - UFPel (2013 a 2014). Atualmente é Pesquisadora da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária - Embrapa Pecuária Sul.

Adalin Cezar Moraes de Aguiar, Department of Agronomic and Environmental Sciences, Universidade Federal de Santa Maria, Frederico Westphalen, RS

Acadêmico de Agronomia, na Universidade Federal de Santa Maria, campus Frederico Westphalen. Desenvolveu atividades de iniciação científica no Labratório de Biologia e Controle de Plantas Daninhas (UFSM/CESNORS) de 2011 a 2013. Atualmente é bolsista Probic/probiti em atividades de pesquisa no Laboratório de Grandes Culturas.

Tiago Edu Kaspary, Department of Crop Plants, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, RS

Possui Graduação e Mestrado em Agronomia pela Universidade Federal de Santa Maria, Campus de Frederico Westphalen - UFSM (2011-2013). Atualmente é aluno de doutorado em Fitotecnia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul - UFRGS.

Carlos Alberto Gonsiorkiewicz Rigon, Department of Agronomic and Environmental Sciences, Universidade Federal de Santa Maria, Frederico Westphalen, RS

Graduando em Agronomia pela Universidade Federal de Santa Maria, campus de Frederico Westphalen, RS - Brasil. Bolsista PET Agronomia/FW, tem experiência na área de Biologia e Controle de Plantas Daninhas e Melhoramento Vegetal. Foi bolsista CAPES no Programa Ciências sem Fronteiras, realizando graduação sanduíche na Alemanha na Hochschule Neubranbdenburg University of Applied Sciences em Neubrandenburg, Alemanha. Realizou estágio no Max-Planck-Institut für molekulare Pflanzenphysiologie em Potsdam, Alemanha, trabalhando na expressão de genes dos fatores de transcrição da família MYB em Arabidopsis thaliana.

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Publicado

13-09-2016

Edição

Seção

Agronomia