DEGRADAÇÃO DA CAATINGA: UMA INVESTIGAÇÃO ECOGEOGRÁFICA

Autores

  • Jose Jakson Amancio Alves
  • Maria Aparecida de Araujo
  • Sebastiana Santos do Nascimento

Palavras-chave:

Semi-Árido, Ações Antrópicas, Pecuária, Ecossistema.

Resumo

O domínio ecogeográfico da caatinga ocupa uma área de cerca de 750.000 Km² e engloba partes dos territórios pertencentes aos estados do Maranhão, Piauí, Ceará, Rio Grande do Norte, Pernambuco, Paraíba, Alagoas, Sergipe, Bahia e parte de Minas Gerais. Sua área corresponde a 54% da Região Nordeste e a 11% do território brasileiro e constitui o chamado Polígono das Secas. A utilização da caatinga como pastagem extensiva vem causando degradações fortes e por vezes irreversíveis nesse ecossistema. Já são encontradas extensas áreas cuja vegetação já se encontra muito empobrecida, tendo perdido a diversificação florística que lhe é peculiar. Porém, quase sempre a regeneração não pode acontecer por causa da pressão humana intensa e constante. Esta, uma vez cessada, permitiria, a médio ou a longo prazo, que a vegetação se reconstituísse. Para que isso fosse possível seria preciso levar em conta os fatores ecogeográficos tais como: localização, tipos de solo, rochas-mãe, índices pluviométricos e duração da estação seca. Do que foi exposto sucintamente, pode-se concluir que as atividades antrópicas, em especial a pecuária extensiva, contribuíram para alterações estruturais da caatinga e que estas se refletem em seu polimorfismo, mas não são os únicos fatores. Contudo esse foi o propósito desse trabalho de apresentar uma visão ecogeográfica da caatinga submetida à atividade humana, especial a pecuária, e as conseqüências impactantes para a cobertura vegetal no semi-árido brasileiro.

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Publicado

22-07-2009

Edição

Seção

ARTIGOS CIENTÍFICOS