RESPOSTAS MORFOFISIOLÓGICAS DE GENÓTIPOS DE FEIJÃO-CAUPI À SALINIDADE DA ÁGUA DE IRRIGAÇÃO

Autores

  • João Pedro Alves de Aquino Universidade Federal do Piauí, Teresina, PI
  • Antônio Aécio de Carvalho Bezerra Department of Agricultural Policy and Planning, Universidade Federal do Piauí, Teresina, PI
  • Francisco de Alcântara Neto Department of Plant Science, Universidade Federal do Piauí, Teresina, PI
  • Carlos José Gonçalves de Sousa Lima Department of Agricultural Engineering and Soil Science, Universidade Federal do Piauí, Teresina, PI
  • Raylson Rodrigues de Sousa Universidade Federal do Piauí, Teresina, PI

DOI:

https://doi.org/10.1590/1983-21252017v30n421rc

Palavras-chave:

Vigna unguiculata. Estresse salino. Crescimento da planta.

Resumo

O feijão-caupi é bastante cultivado no mundo, principalmente em regiões semiáridas ou áridas onde o teor de sais presentes no solo ou na água de irrigação pode influenciar negativamente na capacidade produtiva da espécie. Objetivou-se com o presente trabalho, avaliar as respostas morfofisiológicas de genótipos de feijão-caupi à salinidade da água de irrigação. O experimento foi conduzido em casa de vegetação no delineamento inteiramente casualizado com nove repetições, em esquema fatorial 5x3, sendo cinco níveis de condutividade elétrica da água de irrigação - CE (CE0: 0,55; CE1: 1,60; CE2: 3,20; CE3: 4,80 e CE4: 6,40 dS m-1) aplicados a partir do 15º dia após a semeadura (DAS) e três genótipos de feijão-caupi (G1: BRS Imponente; G2: MNC04-795F-168 e G3: MNC04-795F-159). Aumentos nas CE aos 35 DAS, promoveram reduções no diâmetro do caule de 8,0% (G1), 11,4% (G2) e 7,7% (G3) indicando resistências diferenciadas dos genótipos aos efeitos da salinidade. Entre CE0 e CE4 as reduções na área foliar aos 25 e 38 DAS foram de 30,9% e 38,8%, respectivamente. Os efeitos negativos da salinidade foram mais intensos nas matérias secas da raiz e da haste, aos 20 DAS e na matéria seca das folhas, aos 30 DAS. A cultivar BRS Imponente apresenta desempenho superior a G2 e G3 em relação ao diâmetro do caule e matéria seca da haste, aos 25 DAS, e razão parte aérea raiz e folha raiz, aos 38 DAS.

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Biografia do Autor

João Pedro Alves de Aquino, Universidade Federal do Piauí, Teresina, PI

Mestre em Agronomia - Produção vegetal

Antônio Aécio de Carvalho Bezerra, Department of Agricultural Policy and Planning, Universidade Federal do Piauí, Teresina, PI

Engenheiro Agrônomo. Mestre em Genética e melhoramento de plantas. Doutor em Fitotecnia. Centro de Ciência Agrárias. Departamento de Planejamento e Política Agrícola

Francisco de Alcântara Neto, Department of Plant Science, Universidade Federal do Piauí, Teresina, PI

Engenheiro Agrônomo. Mestres e Doutor em Fitotecnia. Centro de Ciências Agrárias. Departamento de Fitotecnia.

Carlos José Gonçalves de Sousa Lima, Department of Agricultural Engineering and Soil Science, Universidade Federal do Piauí, Teresina, PI

Engenheiro Agrônomo. Mestres e Doutor em Irrigação e drenagem. Centro de Ciências Agrárias. Departamento de Engenharia Agrícola e Solos.

Raylson Rodrigues de Sousa, Universidade Federal do Piauí, Teresina, PI

Engenheiro Agrônomo. Mestrando em Agronomia - Produção vegetal

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Publicado

14-06-2017

Edição

Seção

Engenharia Agrícola