EFEITO DO EXTRATO AQUOSO DE Prosopis juliflora NO CONTROLE DO ÁCARO Tetranychus bastosi EM PINHÃO-MANSO
DOI:
https://doi.org/10.1590/1983-21252018v31n429rcPalavras-chave:
Acaricida natural. Efeito residual. Tetranychidae. Algaroba. Fitotoxicidade. Jatropha curcas.Resumo
O objetivo deste trabalho foi avaliar a eficiência, fitotoxicidade e efeito residual do extrato aquoso de folhas de Prosopis juliflora (Sw.) DC. (Fabaceae) para Tetranychus bastosi Tuttle, Baker & Sales (Acari: Tetranychidae) em Jatropha curcas L. (Euphorbiaceae). Para a avaliação da eficiência de controle plantas de pinhão-manso foram infestadas com 30 fêmeas adultas do ácaro e após 12 dias, foram pulverizadas com as concentrações letais (m/v) do extrato (CL50 = 53,45% ou CL90 = 85,35%) e com água destilada (testemunha), correspondendo aos tratamentos. Decorridas 24, 48, 72 e 96 e 120 horas após a aplicação do extrato, duas folhas do terço inferior, médio e superior das plantas foram amostradas e contabilizou-se os ácaros vivos por tratamento. A avaliação do efeito residual foi feita três, 24, 48, 96, 192 e 288 horas após a pulverização. Para avaliação do efeito fitotóxico do extrato foram atribuídas notas de acordo com a intensidade dos sintomas nas plantas. Constatou-se eficiência de controle por todo período avaliado, com média de 81,67% para a CL50 e 73,05% para CL90, sem diferença significativa entre os intervalos de avaliação. O extrato apresentou baixo efeito residual sobre T. bastosi, mas ao final de 12 dias a porcentagem média de redução da oviposição do ácaro foi de 49,21% e 68,86% para a CL50 e CL90, respectivamente. As plantas não apresentaram fitotoxicidade. O extrato de algarobeira apresenta potencial para o controle alternativo de T. bastosi em pinhão-manso em razão de sua eficiência sobre a mortalidade deste ácaro, redução da oviposição de fêmeas e ausência de efeito fitotóxico nas plantas.
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